Lavava no rio lavava,
em casa tambem gelava,
de raiva pelo meu viver,
e muita fome passava,
e de pobreza chorava,
ao ver meus filhos sofrer,
Cantei em tempos cantei,
sonhei em tempos sonhei,
e era tudo fantasia ,
o que eu fantasiava,
não me esqueci que chorei,
não me esqueci que sofria,
Já não há rio onde lavar,
mas continuo a penar,
sem ter onde trabalhar,
já não vou lavar ao rio.
mas continuo a ter frio.
sem ter casa pra morar,
Ai minha mãe, minha mãe,
há mais carências também,
e que eu já bem conhecia.
dessa fome que passava,
e o sofrer continuava,
e já não há fantasia ,
Voltamos a ter fome, mãe,
casa não temos também,,
como eu gostava de ter
voltamos a ter que sonhar,
andam a nos enganar,
queremos voltar a viver
Modesta homenagem a grande Amália Rodrigues autora do poema original
Lavava no rio lavava
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