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quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

O lugar onde te acordo

Há um lugar distante, onde tu estás, 
Em sonhos vou te ver, quem sabe assim 
Vageando enamorado, e sem ter paz 
No espaço onde repousas, longe de mim. 

Esqueço-me às vezes, de ser feliz 
Nos tramas da vida, perco o sentido 
De tanto sonho perdido, sou aprendiz 
Desse tempo que se foi, desvanecido 

Perco-me em pensamentos e saudades, 
No meu olhar distante, vi que perdi. 
Revendo as tuas novas, amizades, 
Há um mundo de sonhos, que não vivi 

Mas há um brilho em cada amanhecer, 
Perdi te meu amor, ainda recordo, 
Lembrando do passado esse prazer 
Que a felicidade, está onde te acordo. 


 Miguel Ramos-Fado Alberto

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Não Passes com Ela á Minha Rua

Classe pura na forma de cantar, quem sabe não esquece falo de Fernanda Maria, a prova que cantar o fado, não é gritaria, é alma e saber colocar a voz na música no tempo certo A letra deste fado é de Carlos Conde e a música de Miguel Ramos Fado Alberto 

 Ao fim de tantos anos de ser tua Amaste outra, casaste, foste ingrato Vi-te passar com ela á minha rua Abracei-me a chorar ao teu retrato Podia insultar-te quando te vi Ferida neste amor supremo e farto Mas vinguei-me a chorar, chorei por ti Por entre as persianas do meu quarto Eu bem sei que me tentas convencer Mas o que me propões, não é bastante Se não servi, p'ra ser tua mulher Também não devo ser a tua amante Casaste, sê feliz, Deus te proteja Não te desejo mal, e tanto assim Que não tenho ciúme nem inveja Como a tua mulher teve de mim Mas olha meu amor, eu não me importa Antes que fosses dela, eu já fui tua Podes sempre bater á minha porta Mas não passes com ela á minha rua

terça-feira, 21 de maio de 2013

A hora é de saudade



Francisco Pessoa  começou a cantar o Fado com  17 anos lá pelo anos 60 Esta letra de Mário Martins para a música do fado Alberto de Miguel Ramos é desse tempo

Julgo que Francisco Pessoa, ainda está vivo, mas retirou-se há muito tempo, mas ainda há muita gente como eu, que o recorda


A hora é de saudade, meu amor,
nas longas noites calmas, de luar,
é hora é de silencio, meu amor,
de tudo o que entristece recordar.

O tempo em que ideais, prometemos
chegar onde ninguém tinha chegado,
mas logo no inicio, nessa estrada,
ficou tudo o que foi imaginado

Parados estão meu olhos, nesta hora,
perdidos plo caminho, e tão cansados,
a recordar o mundo, que perdemos,
por caminhar a par, desencontrados.

E nada do que fizemos, foi pecado.
nada do que dissemos, foi verdade,
não é bem desta vida, meu amor,
que qualquer um de nós, terá saudade









terça-feira, 29 de junho de 2010

Morrer-me devagar


Este fado é do trabalho do Jorge Fernando chamado Vida

Vida” é uma colecção de 16 retratos musicais e poéticos sobre o espírito dos dias. “Sobre o amor, visto como sexo ou como o ultimo refúgio maternal (conforme, por exemplo Morrer-me Devagar e Colo de Mãe, respectivamente) ou sobre o olhar indignado de quem vê o abandono dos que nasceram do lado incerto da vida (Fado da Triste Stripper, Bela Adormecida)”, como descreve, em comunicado, a editora discográfica Farol Música.


Letra de Jorge Fernando música de Miguel Ramos no Fado Alberto


Cruza-se o olhar e cai o céu
Na esfera circundante, do olhar
Sem distinguir o meu olhar do teu
Recuso nossos olhos descruzar

E as mãos, que do meu corpo se distinguem
Apenas p’la suave cor da tez
Pedem aos meus dedos que se vinguem
No deslumbre e no risco da avidez

Assim, eu me harmonizo no confronto
Das ancas, num intenso compassar
E quando meu amor me sentir pronto
Dentro em ti, vou morrer-me devagar


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Não disse nada amor

Embora sabendo que Paulo Penim é um fadista amador, porque ele Psicólogo Social dividindo a sua actividade profissional entre a Consultoria de Gestão e o Ensino Universitário, gostava de o ouvir mais vezes, que eu saiba lançou um CD em 2003 e nunca mais apareceu outro desde esse ano.

É desse trabalho de 2003 Os nome do amor, que elaborei esta modesta homenagem.

Letra de António Lobo Antunes música de Miguel Ramos no fado Alberto

Não disse nada amor, não disse nada
Foi o rio que falou com a minha voz
A dizer que era noite e é madrugada
A dizer que eras tu e somos nós

A dizer os mil rostos de Lisboa
Ao longo do teu rosto, se te beijo
Á luz de um pombo, chamo Madragoa
E Bairro Alto ao mar, se te desejo

Não dissse nada amor, juro, calei-me
Foi uma voz que ao longe se perdeu
Cuidei que era Lisboa e enganei-me
Pensei que éramos dois e sou só eu


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Não te menti

Letra de Moita Girão música de Miguel Ramos-fado Alberto.

Ana Maurício é especialista em recriar letras sobre fados tradicionais, mais um que aqui trago em sua homenagem

Em pouco tempo encontrei em 2 blogues de amigos fadista a indicação de que a autoria do fado Alberto é de Casimiro Ramos.

Esta confusão aliás é (e foi) sustentada por algumas editoras, ainda hoje pouco cuidadosas na indicação dos autores dos fados.


Tentei investigar e confirmei , (embora sujeito a desmentido que entenderem fazer-me) que o Fado Alberto foi inscrito no SPA em 1967 por Miguel Ramos.


Alguém te foi dizer que adoro o fado
Pensei que não te dessem novidade
Pois quando aprofundaste o meu passado
Com franqueza te expuz toda a verdade

Recordas certamente de eu dizer
É fado esta tristeza que me mói
É fado o meu cantar o meu sofrer
E é fado, esta saudade que dói

É fado o meu beijar, o meu carinho
É fado, o meu sorrir, o meu perdão
Até este passar no teu caminho
É fado, podes crer, meu coração


Eu dava-te razão se te mentisse
Pedia-te perdão logo em seguida
Mas já cantava o fado quando disse
Que és tu, o grande amor da minha vida

(os meus agradecimentos ao amigo fadista do blogue Fados no fado, donde me permiti retirar esta letra de Moita Girão)

Para ver este clip clicar >>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Aqui

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Aquela igreja

António Severino o grande fadista de Setúbal, canta uma letra de Marques Vidal com música do Fado Alberto de Miguel Ramos.


Recordo aquele dia em que disseste
Vou à igreja pra falar com Deus
Quis-te fazer surpresa não soubeste
Mas segui nesse dia os passos teus

Porém quendo chegaste à capela
Entraste no portal que havia em frente
Segui pla escada e ouvi nela
O som de porta aberta de repente

Subi ,fechou-se a porta que se abrira,
Encostei meu ouvido à fechadura,
E percebi que tu eras mentira,
Que o meu amor por ti era loucura,

Palavras de carinho e de prazer
De ti da tua voz se despredeu
Tu tinhas ido ali para vender ,
O corpo que eu pensava que era meu,

Desci a escadaria quem rasteja
Com lágrimas de dor nos olhos meus,
E afinal quem foi à tal Igreja
Fui eu apenas eu falar com Deus