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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Triste sina

Rosa Madeira é uma fadista ribatejana, nasceu no Cartaxo, mas começou a sua vida artística na Madeira, começando a sua carreira em 1980. Muito querida nas comunidades portuguesas em especial na Venezuela, interrompeu a sua carreira durante cerca de 3 anos, após a morte de sua mãe, mas regressou em 2007.

Música de Nóbrega e Sousa Letra de Jerónimo Bragança

Mar de mágoa sem marés
Onde não há sinal de qualquer porto

De lés a lés o céu é cor de cinza,
e o mundo desconforto,

No quadrante deste mar que vai rasgando,

Horizontes sempre iguais à minha frente,

Há um sonho agonizando, lentamente, tristemente

Mãos e braços, para quê?
E para quê, os meus cinco sentidos?

Se a gente não se abraça e não se vê,
ambos perdidos

Nau da vida que me leva naufragando em mar de trevas

Com meus sonhos de menina... triste sina


Pelas rochas se quebrou

E se perdeu a onda deste sonho
Depois ficou uma franja de espuma
a desfazer-se em bruma,


No meu jeito de sorrir ficou vincada,
A tristeza, de por ti não ser mais nada

Meu senhor de todo o sempre,
sendo tudo, não és nada

Caso não consiga ver o clip clicar >>>>>>>>>> aqui


segunda-feira, 31 de março de 2008

Ai se os meus olhos falassem

Tristão da Silva tem que voltar aqui à galeria, cantando este fado da autoria de Jerónimo Bragança e Nóbrega e Sousa

Quanto mais quero esquece-la, vejam lá
Tanto mais me lembro dela, por meu mal
Eu não sei viver sem ela
Passo lá rente à janela
Sem ver dela nem sinal

Se a encontro por acaso, como é bom
Mas passamos adiante sem olhar,
Por orgulho quando passo
Eu até apresso o passo
Mas depois volto a passar

Ai, se os meus olhos falassem, contavam
Quantas saudades eu tenho de ti.
Ando morto por ter ver, vejo-te só a correr
Parar não ver que te perdi
Ai, se os meus olhos falassem, amor
Sabias quem te quer bem
Ai se os meus olhos falassem
Talvez a ti se contassem
O que eu não conto a ninguém.

Agora mudou de rua, vejam lá
Tem uma casa mais alta, que estadão
Agora nem parece ela, a rapariga singela
Que eu via no rés-do-chão

Mudou tanto, tanto, tanto, podem querer
Como do dia p’ra noite, tal e qual
Agora tudo o que resta, dessa rapariga honesta
É este amor sempre igual.