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quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

No outuno da vida

Sou como a folha caída , 
no outono da minha vida, 
sou do futuro a ilusão, 
sou como ave perdida, 
que pelo bando foi ferida. 
bem perto do coração 

O outono veste a paisagem, 
Segue a vida sua viagem, 
E as folhas caem por fim 
Entre o ontem e a ilusão, 
De um futuro, sem direção. 
Do que eu sou, antes do fim 

O outono pinta em dourado, 
Num tempo já encerrado,
e as folhas caem no chão,
Uma ilusão que encantava,
mas no fim, nada restava,
triste é sua recordação,

Sou como sombra esquecida, 
No rasto da despedida, 
Sou o silêncio a ecoar.
Na folha seca, perdida, 
Vai a alma sem medida,
que o outono vai a passar


  Pedro Rodrigues-Primavera,

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Fado da carta

Entre 2001 e 2003 João ferreira Rosa cantou em ciclos de espectáculos organizados no Wonder Bar do Casino do Estoril dos quais resultou um trabalho do qual faz parte este fado

Letra de João Ferreira Rosa e música de Pedro Rodrigues-Fado primavera

Não me escrevas meu amor
a contar seja o que for
do que se passa contigo
pois antes quero pensar
que só pensas em voltar
ao tempo por ti esquecido

No que escreves e me contas
só indiferença apontas
pelas juras que fizeste
por isso não quero ler
outra carta pra saber
que a mais alguém já quiseste

Eu antes queria fechada
a carta por ti mandada
e que esperei com fervor
pois tua carta tão fria
marcou pra mim a agonia
do que foi o nosso amor





quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Quinze primaveras

Não corro qualquer risco ao afirmar que Mário Rainho era o poeta que Fernando Maurício mais gostava de cantar, porque o próprio mo disse.

Raínho é um homem multi-facetado e no fado começou por cantar mas hoje dedica-se apenas (julgo eu) no que ao fado diz respeito à função de letrista, cujos trabalhos são cantados por todos os fadistas.

Para ler mais sobre Rainho remeto para o que dele se diz aqui.

Tinhas sorrisos em flor
Uns lábios de rubra côr
Como se fossem romãs;
No olhar, tinhas virtude
E na tua juventude
A frescura das manhãs

Nos teus cabelos ao vento
Searas, aonde o tempo
Pôs leve toque dourado
Passearam os meus dedos
Com caricias e segredos
E um mimo mais ousado

Ai meu amor, que saudade
Dessa tua mocidade
Desse tempo de quimeras
Tinhas sorrisos em flor
Uns lábios de rubra cor
E umas quinze primaveras

Caso não consiga ver o clip, clicar ><<<<<<<<<<<<<<<< AQUI


domingo, 13 de dezembro de 2009

Roseira brava

Este post é uma reedição melhorada, porque eu sou muito teimoso e gosto muito deste fado.



Andei a ver se encontrava
alguma roseira brava
florida de murchas rosas
qualquer coisa que lembrasse
um resto só que ficasse
das nossa horas ditosas

Mas o céu enegreceu
o vento tudo varreu
e de nós nada ficou
na campina nua e fria
nem uma roseira havia
nem uma rosa murchou

Morreu triste o meu intento
morreu levado plo vento
que as roseiras embalava
voltei ao cair do dia
pois no campo não havia
nem uma roseira brava

Esta letra de Manuel e Andrade é cantada sobre uma música dum fado tradicional. o Fado primavera da autoria de Pedro Rodrigues.

Paulo Penim contou, neste seu primeiro trabalho, originais nunca antes cantados em Fado, com a participação dos seus amigos Paulo Parreira na guitarra portuguesa, João Veiga na viola e Rodrigo Serrão no contrabaixo.

Caso não consiga ver o clip clicar >>>>>>>>>>>>> aqui


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Saudade silêncio e sombra

Este é por certo o fado mais emblemático da Teresa Tarouca, que garanto ninguém o canta como ela, É dos meus favoritos


Letra de Nuno de Lorena e Música de Pedro Rodrigues-Fado Primavera

A saudade meu amor
é o martírio maior
da minha vida em pedaços
desde a tarde desse dia
em que ao longe se perdia
pra sempre o som dos teus passos

Saudades fazem lembrar,
silêncios do teu olhar,
segredos da tua voz,
E essa antiga melodia
que o vento na ramaria
murmurava só para nós.

Lembraste daquela vez,
quando eu cantava a teu pés
trovas que não tinham fim.
Quando o luar prateava
e quando a noite orvalhava
as rosas desse jardim.

Jardim distante e incerto
sinto tão longe e tão perto
o passado que te ensombra,
devaneio e irrealidade,
silêncio, sombras saudade,
saudades silêncio e sombra