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domingo, 3 de agosto de 2008

Dois pecadores

Natalino Duarte já faleceu, mas felizmente continuam entre nós os fados, onde ficaram registados a sua voz.
Lisboeta do bairro da Liberdade, acabou a sua carreira como fadista residente do Pátio Alfacinha, ver mais dados sobre ele neste magnífico blogue que dá pelo nome de Lisboa no Guiness

Volta de novo para cantar este fado de Clemente Pereira com música de Jaime Santos

Teus olhos
que me prenderam
mágoas me deram
eterno abrigo
são a voz doo momento
do sofrimento
que anda comigo
de dia andam na rua
nostrando a tua
falsa amizade
e à noite ainda risonhos
embalam sonhos
de falsidade

Não julgues
vendo uma estrela
que a vida é bela
que a vida é sã,
no dia a dia da gente
sempre é diferente
nosso amanhã,
e quando a alma é vencida
por ter na vida
sonhos profanos,
são sempre os olhos fatais
que sentem mais
os desenganos.

Vivem mostrando sediços
que são precisos
pra teu encanto,
mas guarda-os
pra quando alguém
quiser também
ver o teu pranto.
sabes bem
que os meus desejam
que eles sejam
bons sonhadores,
não vivas com esse gosto
se tens no rosto
dois pecadores



sábado, 1 de setembro de 2007

Degraus da vida

Agora um fado cantado por Natalino Duarte com letra de Moisés Campelo e letra de Mário Lopes

Infelizmente já falecido pode saber-se mais dele lendo este apontamento no blog de Vitor Duarte.

Sobe os degraus desta vida
andavas como perdida
em busca duma afeição
e eu então resolvi
talvez com pena de ti
levar-te pla minha mão

Depois amei-te e tão louco
fiz-te esquecer pouco a pouco
as horas más que passaste
e pelo meu braço forte
subiste os degraus da sorte
mas logo me abandonaste

Esses degraus
que subiste a minha custa
foram a prova mais justa
do meu amor podes crer
esses degraus
não te queiras iludir
tanto servem para subir
como servem para descer

Na vida há certos degraus
que são falsos que são maus
e tu tens que os pisar
por isso toma cuidado
que já não tens a teu lado
meus braços para te amparar

Mas se algum dia voltares
a cair e me encontrares
não temas o meu rancor
volta que eu ainda sou
o mesmo que te encontrou
e te ofereceu seu amor