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sábado, 21 de abril de 2012

Tu andas-te a vingar



Este fado é muito antigo, um poema de Gabriel de Oliveira que terá  nasci­do em 1891, em Lisboa. vindo a mor­rer na Figueira da Foz em 1953. 


Apoiante de Sidónio Pais, terá mesmo posto ao serviço deste político alguns barcos, o que lhe valeu a alcunha de maru­jo almirante.

Manteve uma longa ligação com a cantadeira Natália dos Anjos, das suas composições contam-se algumas das mais clássicas letras do repertório fa­dista como é o caso de Igreja de Santo Estêvão,

Inspirando-se alegadamente ao gosto do rei D. Carlos pela guitarra e pelo Fado, escreveu a letra do Fado, O Embuçado. Ori­ginalmente criado por Natália dos Anjos, a músi­ca foi composta pelo guitarrista José Marques Pis­calarete, que lhe deu o título de Fado Natália que, como tema musical, entraria igualmente no reper­tório fadista com outras letras. Os restos mortais de Gabriel de Oliveira re­pousam na Cripta dos Combatentes da Grande Guerra, em Lisboa.

(Respigado do Portal do fado)

Telefono pra ti, tu não atendes
Se sigo os passos teus, foges de mim
Dou-te o meu coração, não compreendes
Ou tens um certo orgulho em seres assim


Eu sei que amaste alguém que te não quis
E que sofres talvez de arrependida
Mas por teres sido um dia tão infeliz
Não quero dizer que o sejas toda a vida


Tu andas-te a vingar do mal que alguém te fez,
Alguém que te enganou,
Que amaste e te deixou, sem penas nem porquês
Tu andas-te a vingar, mas crê que sou capaz,
De sofrer teu rancor,
A dar-te o mesmo amor, que a esse alguém tu dás


Foge ao passado e vive o teu presente
Sem duvidares do muito que eu te dou,
Não me queiras pagar tão cruelmente,
Na moeda que o outro te pagou.


Que importa teres sofrido uma traição,
Daquele a quem amaste com fervor,
Não é renunciando ao coração,
Que alguém pode vingar um falso amor.

Letra retirada do excelente blog Fados do fado


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Maldição

Esta letra de Fernando Farinha, que também interpreta está cantada sobre música do Fado bacalhau, embora muitos fadista gostem de cantar este fado sobre as sextilhas do Pedro Rodrigues, o fado, esse é sempre lindo


Malditos os olhos meus
quando encontraram os teus
e por eles me perdi,
se os meus olhos te não vissem,
talvez ainda sorrissem,
e não chorassem por ti

Malditos os beijos que dei
esse beijos que eu guardei,
para te oferecer com calor,
beijar quem nos faz sofrer,
antes morrer sem saber
o que é um beijo de amor.

Malditos os tempos vividos,
que por ti foram esquecidos,
e que eu não posso esquecer,
Maldito o meu coração,
que sofre esta maldição,
e não deixa de te querer,



terça-feira, 6 de outubro de 2009

O tempo é quem manda

Letra de Linhares Barbosa Música de Alberto Lopes-fado dois tons

Lá porque eu era um miúdo
Passavas toda emproada
Hoje por mim davas tudo
Mas não te quero p'ra nada

Ainda pequeno andei preso
Ao teu olhar de veludo
Olhavas-me com desprezo
Lá porque eu era um miúdo

É um garoto qualquer
Dizias, á gargalhada
E como grande mulher
Passavas toda emproada

Cresci, já não sou criança
Estou certo e não me iludo
Se te desse confiança
Hoje por mim davas tudo

Sei que os anos te consomem
Sei que te sentes cansada
Que me queres por já ser homem
Mas não te quero p'ra nada

Caso não consiga ver o clip clicar aqui

sábado, 8 de março de 2008

Eu quis demais

Fernando Farinha está aqui de novo cantando um fado com letra do próprio e música de Fontes Rocha.

Ai se eu pudesse,
riscar da vida,
anos vividos.

Já não queria,
pra recordar,
amores sofridos.

Em vez de dor

daria amor

pois tinha agora,

um coração,

para entregar,

a quem me adora.


Eu quis de mais
e por mais querer,
julguei ganhar
e fui perder.

Eu quis de mais

talvez até
sem saber

Eu quis de mais

coração dei,

gostei de ti

nada alcancei,

e tanto quis

ainda mais
pobre
fiquei.

Ai se eu pudesse
pagar a vida.
pra te esquecer

e ser feliz

podendo amar

outra mulher.

Que bom seria

viver um dia

esta vontade
longe ti

sem recordar

sem ter saudades




sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Deus queira

O inesquecível Fernando Farinha canta um fado com letra e música de sua autoria.


Perdi a noite
vi-te num bar
só sem ninguem
vi que sofrias
e quis por ti sofrer também
dei-te o meu lar
e o mundo riu-se de mim
viu-te feliz e não gostou de ver-te assim


Deus queira
que essas que riem de ti,
não caiam na mesma lama,
onde eu um dia te vi.

Deus queira
se elas um dia caírem,
encontrem alguém que as salve,
como eu te salvei a ti.

Perdi a noite
mas encontrei toda a verdade
por eles rirem,
gostei de ti,

com mais vontade,
dei-te o meu nome
só para mostrar ao mundo,
o riso é pouco,
para vencer amor profundo.






sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Amei-te

Do eterno miúdo da Bica, já falecido mas sempre nos nossos corações Fernando Farinha, na sua voz inimitável, canta este velho fado cujos autores são João de Freitas da letra e Jaime Santos da música


Amei-te tanto e perdi-te
nem sabes quanto sofri,
custou-me, mas esqueci-te
e um dia destes vi-te
e tive pena de ti.

E agora passar sorrindo
num sorrir triste que escondes
decerto um desgosto infindo
se julgas que estou mentindo
vê-te a um espelho e responde

No teu rosto maquilhado
eu pude ler a amargura,
e o teu olhar perturbado,
demonstra o que tens passado,
nessa vida sem ventura.

Confesso tive saudades
do nosso antigo viver,
mas tu querias liberdade
foi feita a tua vontade,
e agora sofre, mulher