Esta letra de Fernando Farinha, que também interpreta está cantada sobre música do Fado bacalhau, embora muitos fadista gostem de cantar este fado sobre as sextilhas do Pedro Rodrigues, o fado, esse é sempre lindo
Malditos os olhos meus
quando encontraram os teus
e por eles me perdi,
se os meus olhos te não vissem,
talvez ainda sorrissem,
e não chorassem por ti
Malditos os beijos que dei
esse beijos que eu guardei,
para te oferecer com calor,
beijar quem nos faz sofrer,
antes morrer sem saber
o que é um beijo de amor.
Malditos os tempos vividos,
que por ti foram esquecidos,
e que eu não posso esquecer,
Maldito o meu coração,
que sofre esta maldição,
e não deixa de te querer,
Este blogue é uma homenagem a todos os que amam o FADO. Estão totalmente reconstruídos todos os posts, mas agradeço que sempre encontrem alguma anomalia ma comuniquem
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Falar sozinho
Já com 50 anos de carreira Nuno de Aguiar é um dos mais antigos fadistas no activo.
Trago-o aqui para cantar uma letra de Silva Tavares sobre o fado bacalhau de José António Silva. uma música do ínicio do século 20 mas que ainda hoje é bastante usado, foi um dos primeiros fado para sextilhas, num tempo em que todos cantavam versos em quadras, em redondilha maior.
La porque passo na rua
sempre a conversar comigo
no meu silêncio profundo,
dizem que eu ando na lua,
e outras coisas que eu não digo,
só para não ouvir o Mundo
Diz-me aquele que devo ir
ao doutor mostrando pena
para não dizer que estou louco,
um outro então sem sentir,
diz-me que não vale a pena,
enlouquecer por tão pouco.
Depois outro e outro ainda,
perdem tempo a conversar,
do meu conversar assim,
e enquanto a vida não finda,
eu prossigo sem reparar,
que alguém reparou em mim.
Lá porque falo comigo
e levou uma vida a esmo
o Mundo fala de mim,
deixai-me um só bocadinho,
conversar comigo mesmo,
que um louco não é assim.
Trago-o aqui para cantar uma letra de Silva Tavares sobre o fado bacalhau de José António Silva. uma música do ínicio do século 20 mas que ainda hoje é bastante usado, foi um dos primeiros fado para sextilhas, num tempo em que todos cantavam versos em quadras, em redondilha maior.
La porque passo na rua
sempre a conversar comigo
no meu silêncio profundo,
dizem que eu ando na lua,
e outras coisas que eu não digo,
só para não ouvir o Mundo
Diz-me aquele que devo ir
ao doutor mostrando pena
para não dizer que estou louco,
um outro então sem sentir,
diz-me que não vale a pena,
enlouquecer por tão pouco.
Depois outro e outro ainda,
perdem tempo a conversar,
do meu conversar assim,
e enquanto a vida não finda,
eu prossigo sem reparar,
que alguém reparou em mim.
Lá porque falo comigo
e levou uma vida a esmo
o Mundo fala de mim,
deixai-me um só bocadinho,
conversar comigo mesmo,
que um louco não é assim.
sábado, 10 de maio de 2008
Fado Bacalhau
Hermano da Câmara hoje monge em Singeverga, tem uma faceta mais mística, dada essa sua vocação, mas começou por ser fadista, penso que não enjeite esses seus princípios, mesmo depois de 50 anos mosteiro.
Este fado tradicional com música de José Bacalhau e letra de José Oliveira, é um caso demonstrativo duma grande voz do fado.
Não sei o que o sinto em mim,
ao ver que me olhas assim
nessa expressão tão sentida,
pois vejo no teu olhar,
que te esforças por me dar,
pedaços da tua vida.
No teu olhar tão magoado,
tem dentro bem retratado
o sentimento do amor,
porque no peito a paixão,
pesa igual do coração
tanto o prazer como a dor.
Sofres e eu bem o conheço
mas tu não vês que é o preço
deste amor desta afeição
também eu por tais carinhos
te vou dando aos bocadinhos
pedaços do coração
Este fado tradicional com música de José Bacalhau e letra de José Oliveira, é um caso demonstrativo duma grande voz do fado.
Não sei o que o sinto em mim,
ao ver que me olhas assim
nessa expressão tão sentida,
pois vejo no teu olhar,
que te esforças por me dar,
pedaços da tua vida.
No teu olhar tão magoado,
tem dentro bem retratado
o sentimento do amor,
porque no peito a paixão,
pesa igual do coração
tanto o prazer como a dor.
Sofres e eu bem o conheço
mas tu não vês que é o preço
deste amor desta afeição
também eu por tais carinhos
te vou dando aos bocadinhos
pedaços do coração
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