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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

A força para vencer

Se a vida escorre inclemente, 
sendo dor em nossa mente, 
fruto da nossa lembrança, 
mas a alma sempre crê, 
que a luz que não se vê, 
seja a chama da esperança. 

Quando o vento sopra triste, 
parecendo que o sol não existe 
traçando um destino incerto, 
risca na alma outro brilho, 
que seja um novo trilho, 
faz da esperança um céu aberto 

A vida tem vários caminhos, 
feita de pedras e espinhos, 
mas só o amor dá o poder, 
de seguirmos sem ter receio, 
até com derrotas pelo meio, 
encontrar força pra vencer. 


 Joaquim Campos-Fado Vitória

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

O sabor do teu sorriso

O sabor do teu sorriso, 
marca história que vivi, 
na raiz do meu caminho, 
farol firme, em meu juízo, 
luz que eu percebi, 
ser flor e nunca espinho. 

Quando a vida te seguiu, 
passaste a ser minha guia, 
que da solidão me curou, 
com teu amor se vestiu,
foste a partir desse dia, 
o amor que me marcou. 

Nosso amor jamais resume, 
só paixão ou emoção, 
porque em ti eu encontrei, 
toda a ternura que assume 
este amor em doação, 
e que, tambem te darei 

Quando longe, o teu cuidado, 
é presença que me abraça, 
sendo um querer tão infinito, 
neste amor, que é nosso fado, 
nunca o tempo o desfaça. 
seja fado sempre escrito, 


 Joaquim Campos-Fado Vitória

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Não quero mais teu amor

Não quero mais, teu amor,
livre das tuas amarras,
Quero solto,o coração,
Lutarei contra essa dor,
voarei sem ter asas,
pois prefiro, a solidão

Hoje relembro, a saudade,
do calor, da primavera,
vou embora, sem aviso.
Ficara só a verdade 
de que esfriaste, a espera
dum sonho, dum paraíso.

Nossos sonhos e intentos,
num soluço foi desfeito,
e agora virou quimera,
Num adeus sem um lamento
levarei dentro do peito,
toda paz ,que já não era.

Voando então, vou seguir,
Deixar teu mundo vazio,
Onde não há mais calor,
Prefiro em paz desistir,
Que naufragar no teu frio,
Nesse mar, sem mais amor.


  Joaquim Campos-Fado Vitória

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Fado da meia-laranja

O Diogo Rocha é um fadista que gosto muito. Também ele um vencedor da Grande Noite do Fado. Não sei onde pára, depois de muito tempo a cantar nos Ferreiras

Letra de José Luis Gordo música de Joaquim Campos Fado Vitória

Ali á Meia Laranja
Meio inferno de Lisboa
Onde a morte anda a viver;
Há milhões de olhos baços
E a vida tem quatro braços
Para a morte se esconder

Por entre gente perdida
Jovens entregam a vida
Á loucura que se esbanja
E nas veias da tristeza
Tantas faca de pobreza
Ali à Meia Laranja

Há tanto cavalo á solta
Com chicotes de revolta
Num galopar que magoa
Há punhais de infelicidade
E ali se mata a idade
No coração de Lisboa



domingo, 8 de março de 2009

Rouxinol do choupal


António Rocha não é apenas um fadista e muito menos um fadista qualquer, é um homem que também têm uma carreira ligada ao fado , como autor de inúmeros fados.

Quem quiser saber mais de António Rocha pode ler aqui, de onde aliás tirei esta foto do artista.



Este fado tem

Letra de Fernando Teles Música de Joaquim Campos fado Vitória


Ainda o sol não mostra o dia
Já nos troncos do choupal
Da linda serra aldeã;
O rouxinol desafia,
A toutinegra real,
Que espera a luz da manhã

Quando à linda luz do sol
Oiço o meu amor cantar
Com sua voz feiticeira
Julgo ouvir um rouxinol
Numa noite de luar
Junto á fonte, ou á ribeira

Quem me dera possuir
A voz que o rouxinol tem
Sem ter outra que o afronte
Havia de conseguir
Entreter-me com meu bem
Na ribeira, ou junto á fonte



quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Povo que lavas no rio

Lenita Gentil é uma fadista de grande qualidade, fez recentemente 60 anos, mas tem uma carreira de mais de 40 anos uma longa experiência, mesmo por outros caminhos, que não exclusivamente no fado, "apenas" porque têm uma voz portentosa e neste caso concreto do fado uma extraordinária alma fadista.

Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.

Fui ter à mesa redonda
Bebi em malga que me esconde
O beijo de mão em mão.
Era o vinho que me deste
A água pura, puro agreste
Mas a tua vida não.

Aromas de luz e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição.
Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso,
Mas a tua vida não.

Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.

Para ouvir clicar >>>>>>>>>>>>>>>> aqui

domingo, 6 de abril de 2008

Povo que lavas no rio

Não quero insistir demasiado em publicar aqui coisas da grande Amália Rodrigues, pela simples razão que a internet e em especial o You Tube estão cheios de grande momentos dela.

Por outro lado este blogue ficaria sempre incompleto, se não trouxesse aqui um dos grande fados que interpretou, escolhi este com letra de Pedro Homem de Melo e música do Fado Vitória de Joaquim Campos da Silva


Povo que lavas no rio
que talhas com teu machado
as tábuas do meu caixão
há-de haver quem te defenda
quem compre o teu chão sagrado
mas a tua vida não

Fui ter à mesa redonda
beber em malga que esconda
um beijo de mão em mão
Era o vinho que me deste
água pura em fruto agreste
mas a tua vida não

Aromas de urze e de lama
dormi com eles na cama
tive a mesma condição.
Povo, povo eu te pertenço
deste-me alturas de incenso
mas a tua vida não