molhava teus pés que alvoroço,
cresceu fugiu e foi pro mar,
e nunca mais o pude alcançar.
Esse rio era livre, feito calma,
correndo a solta em minha alma,
suas margens guardavam teu olhar,
mas as águas levaram-no pro mar.
O amor cantava no meu peito,
agora o rio é mar, fora do leito,
levou o que perdi, o teu sorriso.
deixando a memoria desse riso
O rio, em seu destino, se perdeu,
no mar distante, e que era meu
ficando só as margens, onde guardei.
as saudades do amor, que eu te dei
As águas partiram sem despedida,
deixando um vazio em minha vida,
levando contigo o que restou,
ficando a lagrima, de quem amou.
Alfredo Marceneiro-Fado CUF
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