Esta poema de Henrique Rego provavelmente devido à sua extensão, só era cantada na sua totalidade por Alfredo Marceneiro, sobre a sua música do fado bailado. A versão que aqui trago é a de Manuel Cardoso de Menezes
A sorte que Deus me deu
e que sempre hei-de lembrar,
embora não seja ateu,
julguei encontrar o céu,
na expressão do teu olhar
Neste mundo mar de escolhos
Unindo os nossos destinos,
E nesta vida de abrolhos,
para mim teus lindos olhos,
eram dois céus pequeninos
No espelho do teu olhar
vi dois céus em miniatura
e para mais me encantar
iam-se neles mirar
na minha própria ventura
(esta só marceneiro cantava)
E tão mística atracção
tinha teu olhar profundo
que em sua doce expressão
eram um manto de perdão
sobre as misérias do mundo
Mas deitaste-me ao deserto
deste mundo enganador
hoje o teu olhar incerto
já não é um livro aberto
em que eu lia o teu amor
Enganaste os olhos meus
nunca mais te quero ver,
meus olhos dizem-te adeus,
teus olhos não são dois céus
são dois infernos a arder.
Coração pra amar a fundo
outro coração requer
se há tanta mulher no mundo
vou dar este amor profundo
ao amor doutra mulher
Este blogue é uma homenagem a todos os que amam o FADO. Estão totalmente reconstruídos todos os posts, mas agradeço que sempre encontrem alguma anomalia ma comuniquem
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sexta-feira, 22 de junho de 2012
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Mãos abertas
Trago aqui um fadista já falecido António Mello Correia e como desapareceu permaturamente não existe muito discografia . Lembro neste fado de Manuel de Andrade com música do fado bailado de Alfredo Marceneiro.
Para saber um pouco mais dele ler aqui.
Mãos abertas, mãos de dar
As minhas mãos são assim,
Viste-as abertas chegar,
Abertas hão-de ficar,
Quando tu partires em mim.
Ao partir não levarei
Nada mais do que ao chegar,
Minhas mãos, quando tas dei,
Iam abertas e sei
Que abertas hão-de ficar
Nunca as juntei p’ra rezar
Nem nunca as ergui aos céus,
Minhas mãos são mãos de dar,
Não sabem querer nem esperar
Nem sequer dizer adeus
Ao partir não sentirei
Nada teu partindo em mim
De mãos abertas irei
Passado, nunca o terei
As minhas mãos são assim
Para saber um pouco mais dele ler aqui.
Mãos abertas, mãos de dar
As minhas mãos são assim,
Viste-as abertas chegar,
Abertas hão-de ficar,
Quando tu partires em mim.
Ao partir não levarei
Nada mais do que ao chegar,
Minhas mãos, quando tas dei,
Iam abertas e sei
Que abertas hão-de ficar
Nunca as juntei p’ra rezar
Nem nunca as ergui aos céus,
Minhas mãos são mãos de dar,
Não sabem querer nem esperar
Nem sequer dizer adeus
Ao partir não sentirei
Nada teu partindo em mim
De mãos abertas irei
Passado, nunca o terei
As minhas mãos são assim
domingo, 24 de janeiro de 2010
Nada me dás
Eu gosto muito de ouvir cantar o Fernando Jorge, mas também gosto do vastíssimo repertório dele, do qual consta duma forma geral. muitos dos meus fados favoritos
Este tem letra do grande António Rocha cantado sobre um tema de Marceneiro o fado bailado
Dá me o calor do teu peito
aquece minha alma fria
encosta-te a mim com jeito
dá-me um pouco de alegria
Dá-me o calor do teu peito
Dá-me a luz do teu sorriso
tal como outrora fizeste
vem porque eu de ti preciso,
cumpre com o que prometeste
Dá-me a luz do teu sorriso
Da-me um só beijo mulher
peço-te pouco bem vês
acaba com o meu sofrer
ainda que mais me não dês
Dá-me um só beijo mulher
Nada me dás vai-te embora
foge do meu pensamento,
porque há-de chegar a hora
do teu arrependimento
Nada me dás vai-te embora
Este tem letra do grande António Rocha cantado sobre um tema de Marceneiro o fado bailado
Dá me o calor do teu peito
aquece minha alma fria
encosta-te a mim com jeito
dá-me um pouco de alegria
Dá-me o calor do teu peito
Dá-me a luz do teu sorriso
tal como outrora fizeste
vem porque eu de ti preciso,
cumpre com o que prometeste
Dá-me a luz do teu sorriso
Da-me um só beijo mulher
peço-te pouco bem vês
acaba com o meu sofrer
ainda que mais me não dês
Dá-me um só beijo mulher
Nada me dás vai-te embora
foge do meu pensamento,
porque há-de chegar a hora
do teu arrependimento
Nada me dás vai-te embora
domingo, 20 de abril de 2008
As minhas mãos
Um jovem como Rodrigo Costa Félix, já não é apenas um jovem talentoso, uma promessa do fado, já é presentemente um grande valor
Canta aqui este poema de Manuel de Andrade com música do fado bailado de Alfredo Marceneiro
Mãos abertas mãos de dar,
as minha mãos são assim,
viste-as abertas chegar,
abertas hão de ficar,
quando tu morreres em mim.
Ao partir não sentirei,
nada mais do que ao chegar
minha mãos, quando as mostrei,
vinham abertas e sei
que abertas hão de ficar
Nunca as juntei para rezar,
nem nunca as ergui aos céus,
minhas mãos, são mãos de dar,
nao sabem querer nem esperar,
nem sequer dizer adeus.
Ao partir não levarei,
nada teu partindo em mim,
de mãos abertas irei,
passado nunca o terei,
as minha mãos são assim.
Para adquirir este fado incluído no album chamado "Fados d alma" clicar >>> aqui
Canta aqui este poema de Manuel de Andrade com música do fado bailado de Alfredo Marceneiro
Mãos abertas mãos de dar,
as minha mãos são assim,
viste-as abertas chegar,
abertas hão de ficar,
quando tu morreres em mim.
Ao partir não sentirei,
nada mais do que ao chegar
minha mãos, quando as mostrei,
vinham abertas e sei
que abertas hão de ficar
Nunca as juntei para rezar,
nem nunca as ergui aos céus,
minhas mãos, são mãos de dar,
nao sabem querer nem esperar,
nem sequer dizer adeus.
Ao partir não levarei,
nada teu partindo em mim,
de mãos abertas irei,
passado nunca o terei,
as minha mãos são assim.
Para adquirir este fado incluído no album chamado "Fados d alma" clicar >>> aqui
domingo, 6 de abril de 2008
Que estranha forma de vida
Quando esta menina despontou, para o conhecimento do público, num programa de Televisão,já eu a tinha ouvido cantar o fado, algumas vezes no restaurante Os Ferreiras, em Lisboa, na rua de S.Lázaro e lembro-me do que ouvi o Fernando Maurício dizer dela.
Ainda prima afastada da Amália, Fábia Rebordão é um potencial grande valor do Fado, porque é ainda muito nova, assim ela o queira em vez de preferir ser mais uma no mundo da canção ligeira portuguesa.
Não posso sequer considerar que aquilo que aqui hoje se ouve seja o seu melhor, acreditem que ela é capaz, eu atesto, de o fazer muito melhor.
Este fado é da autoria de Amália Rodrigues (letra) e de Alfredo Marceneiro para a música do seu Fado Bailado *
Foi por vontade de Deus
que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda a minha saudade.
Foi por vontade de Deus.
Que estranha forma de vida
tem este meu coração:
vive de vida perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.
Coração independente,
coração que não comando:
vives perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente.
Eu não te acompanho mais:
para, deixa de bater.
Se não sabes aonde vais,
porque teimas em correr,
eu não te acompanho mais.
* de novo agradeço a colaboração de Fernando Batista do Porto.
Caso não consiga ver o vídeo escolhendo a opção em fim de página clicar >>>> aqui
Ainda prima afastada da Amália, Fábia Rebordão é um potencial grande valor do Fado, porque é ainda muito nova, assim ela o queira em vez de preferir ser mais uma no mundo da canção ligeira portuguesa.
Não posso sequer considerar que aquilo que aqui hoje se ouve seja o seu melhor, acreditem que ela é capaz, eu atesto, de o fazer muito melhor.
Este fado é da autoria de Amália Rodrigues (letra) e de Alfredo Marceneiro para a música do seu Fado Bailado *
Foi por vontade de Deus
que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda a minha saudade.
Foi por vontade de Deus.
Que estranha forma de vida
tem este meu coração:
vive de vida perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.
Coração independente,
coração que não comando:
vives perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente.
Eu não te acompanho mais:
para, deixa de bater.
Se não sabes aonde vais,
porque teimas em correr,
eu não te acompanho mais.
* de novo agradeço a colaboração de Fernando Batista do Porto.
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