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quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Quero la saber


Quero lá saber se o dia, 
brilha mais que a fantasia, 
se não bateste à minha porta, 
sem amor, tudo se adia, 
e o viver já pouco importa. 

Quero lá saber do mar, 
das ondas a me chamar. 
se teu olhar não me alcança, 
só me resta lamentar, 
o amor que não se cansa. 

Quero lá saber do vento, 
se é brisa ou esquecimento. 
se não sopra tua voz, 
fica o peito em desalento, 
desdita de não sermos nós. 

Quero lá saber se a lua, 
me ilumina ou deixa nua. 
se não me dás teu afeto, 
andar sozinha pla rua 
E o caminho mais certo. 

 Joaquim Campos-Fado tango

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Viagem

É uma excepção o que aqui trago hoje, mas confesso fiquei encantado por ouvir esta fusão do Fado Tango, com flamenco, cantado por esta jovem que só hoje conheci e que dá pelo nome de Mara. Não faço ideia se o seu projecto artístico passa exclusivamente pelo fado, e penso que não, para já foi convidada por António Chaínho para cantar no seu espectáculo dia 30 de Janeiro em Évora, o que julgo ser um excelente incentivo para a sua carreira.





terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Pela cidade passeei


Há dias Diogo Rocha fez 29 anos mas já tem uma longa carreira de fadista, desde que em 1969 venceu a grande noite do fado de Lisboa, como júnior, repetindo a vitória mais tarde no ano 2000 no Porto, já como sénior.

As grandes noites do fado, hoje não têm importância, mas para mim continuam a ser um cartão de visita que qualquer fadista pode exibir, porque nesse tempo, não era qualquer que ganhava essas competições.

Actualmente Diogo Rocha está radicado em Paris, ameaçando deixar de cantar, peço a todo os que gostam de o ouvir que através do seu FB

 http://www.facebook.com/diogo.rocha.73997?fref=ts

lhe deixem uma palavra

Aqui para a música do fado tango de Joaquim Campos, ele canta esta ketra de Fernando Inácio Magalhães

Pla cidade passeei
até vir a madrugada
palas ruas divaguei
a onde fui eu não sei,
eu não me lembro de nada,

Via a lua prateada,
lá no céu a cintilar,
e a minha mente cansada,
andava ali agarrada,
não me deixando sonhar.

Vim par casa e finalmente,
contigo pla minha mão,
disse-te então friamente,
meu coração já não sente,
por ti a mesma paixão

Como eu recordo esse dia,
em que o teu amor neguei,
por todo o lada eu te via,
perdi a minha alegria,
por onde ando, não sei




quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Ponto final

Julgo que este fado faz parte do seu primeiro CD, onde Ricardo exibe toda a pujança da sua voz, que hoje domina doutra forma.


Letra de David Mourão Ferreira música de Joaquim Campos no Fado tango

Que negra teia d’enganos
Essa mulher me tecia,
E foram uns poucos de anos
D’enganos e desenganos
Sofridos dia após dia

Onde o seu corpo passava
Secavam as coisas puras,
Nem rasto de rosa brava
Nem uma folha ficava
Por cima das sepulturas

Mas esse Inverno acabou
E ressurge a primavera
Agora tudo mudou
Eu sou de novo quem sou
Ela é na mesma quem era


sábado, 7 de junho de 2008

Rosa Caída

Não tenho informação precisa acerca da autoria desta letra aqui cantada por Maria da Nazaré, com música do Fado Tango da autoria de Joaquim Campos

Maria da Nazaré nasceu no Barreiro, então uma das zonas industrias de maior projecção em Portugal. Cedo partiu para Lisboa, onde se radicou no Bairro de Campo de Ourique. E aí começou a cantar, ao despertar para a adolescência. Primeiro em serões de amigos, e logo depois integrada nas sessões para trabalhadores organizadas pela antiga FNAT (hoje INATEL). Nesta mesma altura, pelos finais dos anos sessenta, venceu por duas vezes a Grande Noite do Fado, então patrocinada pela Casa da Imprensa.

A sua vida artística tem-na levado a percorrer vários pontos do globo, Brasil, Angola, Moçambique, Grande Bretanha, Bélgica, Finlândia, Suécia, Dinamarca, Espanha, onde a todos eles levava um pouco desta música que percorre as ruas Lisboa.

Tem cantando nas mais prestigiadas casas de espectáculo da região de Lisboa, tal como no Casino Estoril, no Arreda, na Taverna do Embuçado, Lisboa à Noite, SR. Vinho, e no Clube do Fado. É convidada com frequência para cantar em festas particulares, congressos e hotéis, e em programas de televisão.

Para aceder ao site da fadista clicar no nome


JÁ NÃO ÉS A MINHA VIDA
DE TI NÃO TENHO CIÚME
OLHA QUE A ROSA CAIDA
MESMO DEPOIS DA COLHIDA
CONTINUA A TER PERFUME

JULGANDO QUE ME TORTURAS
PASSAS COM OUTRA A TEU LADO
EU NÃO CAMINHO ÁS ESCURAS
TENHO A LUZ DAS AMARGURAS
A ILUMINAR O MEU PASSADO

JÁ FUI A ROSA ESQUECIDA
QUE ESPERAVA A PRIMAVERA
AGORA TENHO OUTRA VIDA
JÁ NÃO SOU ROSA CAIDA
VOLTEI A SER O QUE ERA



domingo, 25 de maio de 2008

Cansaço

A grade Amália tinha que estar presente neste blogue, se entra menos é porque não acho necessário fazê-lo , porque a Amália não precisa de divulgação, mas este fado para mim, um dos que ela canta, que mais gosto.

A letra de Luís Macedo remete-nos para conceitos de vida e morte, bem mais profundos que os habituais.

A música é do Fado Tango de Joaquim Campos da Silva, um funcionário dos Caminhos de Ferro, falecido em 1981, que também era fadista.

Caso não consiga ver o vídeo indicado no fim da página clicar >>>>>>>>>>>>>>>>> aqui

Por trás do espelho quem está
d´olhos fixados nos meus,
alguém que passou por cá
e seguiu ao Deus dará
deixando os olhos nos meus

Quem dorme na minha cama
e tenta sonhar meus sonhos
alguém morreu nesta cama
e lá de longe me chama
misturada nos meus sonhos

Tudo o que faço ou não faço
outros fizeram assim
ai de mim este meu cansaço
de sentir que quanto faço
não é feito só por mim