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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Cálice de perdão

Muitas vezes por razões que nada têm que ver com a sua qualidade como fadista, ouço pessoas denegrir Gonçalo Salgueiro, que talvez por isso tarde em afirmar-se como um valor indiscutível do fado. Porém quando se ouve Gonçalo Salgueiro ou quando se tem o prazer de o ouvir cantar ao vivo, não pode deixar de ser contagiado, pela sua voz mas sobretudo pela alma pela emoção, com que interpreta, cada fado do seu repertório.

Este fado para a música do fado Acácio é de sua autoria

Minha dor é um convento
cheia de sombras por dentro,
onde o sol não quer entrar,
sombras são feitas de ti,
silhuetas que esculpi,
sem a luz do teu olhar.

As paredes frias nuas,
escondem saudades tuas,
que o luar me veio mostrar,
no templo és oração,
o meu cálice de perdão,
por viver só para te amar.

Passam noites passam dias
que nos dobram agonias,
que o vento vem por mim,
neste convento onde moro
rezo canto grito e choro,
ninguém sabe que é por ti.



domingo, 26 de setembro de 2010

Poema do nosso amor


Carlos Zel foi um dos fundadores da Academia do Fado e da Guitarra. Nos últimos anos da sua vida, foi o impulsionador e organizador das Quartas de Fado, no Casino do Estoril, por onde passaram muitíssimas vozes de várias gerações.

Nesses concertos também desempenhou o importante papel de divulgador de novos talentos. Deu, de resto, uma importante ajuda nos primeiros passos de fadistas como Camané e Katia Guerreiro.

Em 2000, encheu o Grande Auditório do Centro Cultural de Belém num concerto que marcou definitivamente a sua consagração. Viria a falecer a 14 de Fevereiro de 2002, na sua casa, em Cascais.



Aqui canta na música do fado Acácio de Acácio Gomes uma letra de Hortense Viegas Cesar

De tanto pensar em ti
Desde que te conheci
Chego a não compreender;
Qual a razão ou motivo
Se é por mim próprio que vivo
Se és tu quem me faz viver

E fico então, convencido
Que este afecto desmedido
Passa as normas usuais
Mas corre um dia após dia
E descubro por magia
Que te amo ainda mais

Não tentes compreender
A causa deste meu querer
Para amar não há razão
Só podemos assumir
É inútil discutir
As razões do coração

Talvez que nesta loucura
Se resuma por ventura
Tudo o que não sei dizer
O que sinto é tão maior
Que não cabe, meu amor
Nas palavras que disser

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Errei

Este fado é muito antigo, faz parte do repertório de Celeste Rodrigues e tem letra de Alberto Rodrigues e é cantado sobre a música do fado Acácio de Acácio Gomes


Errei, mas não fui culpada,
nem sei até porque errei,
foi o destino que quis,
Errar por tudo e por nada
é uma forçada lei,
da mulher que é infeliz.

Fiz de conta o fervor
louca de amor por ele
o seguia cegamente,
era tanta a minha dor,
que andava sempre atrás dele
a errar constantemente

E hoje desiludida
quando vejo ainda parece
que continuo a errar
É a vida sempre a vida,
da mulher que nunca esquece,
o homem que soube amar