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terça-feira, 15 de março de 2011

Olhos marotos

Raquel Tavares fez à pouco 25 anos. Nasceu em Lisboa. Venceu o maior concurso de música dedicado ao fado em Portugal Grande Noite do Fado em 1997 em juvenis.

Ela canta regularmente no "Bacalhau de molho", uma das casas de fado mais famosas em Lisboa , e fez shows por todo a Europa , em cidades como Paris , Roma ou Madrid .

Seu primeiro álbum foi lançado em 2006 e este foi também o ano em que ela foi a vencedora do Prémio Revelação Amália Rodrigues é desse albúm este fado com letra de Linhares Barbosa e música de Jaime Santos e que foi uma criação de grande êxito de Lucília do Carmo

Diz aos teus olhos garotos / Vivos marotos / Pretos, rasgados
Que não andem p'las esquinas / Feitos traquinas / E malcriados
Que não sigam as meninas / Simples, ladinas / Dos olhos meus
De tudo acho capazes / Os maus rapazes / Dos olhos teus

Teus olhos amendoados / São comparados / A dois cachopos
Que quando topam meninas / Pelas esquinas / Dizem piropos
É preciso que lhes digas / Que as raparigas / Nem todas são
Como as pedras que há nas ruas / Gastas e nuas / Sem coração

Diz-lhes tudo sem ralhares / Sem te te zangares / Tem mil cuidados
Sim, que para entristecê-los / Prefiro vê-los / Nos seus pecados
Não quero os teus lindos olhos / Correndo abrolhos / Livre-nos Deus
Que causassem tais ruínas / Estas meninas / Dos olhos meus

A letra foi retirada desse magnífico blog de fado Fados no fado


sábado, 21 de junho de 2008

Fado Lisboeta

Raquel Tavares nasceu em Lisboa, no dia 11 de Janeiro de 1985 , ganhou a Grande Noite do Fado em 1997, basta fazer contas tinha 12 anos, hoje com 23 já gravou discos, já cantou nos recantos do fado mais famosos e o seu talento vão conduzi-la a uma carreira ímpar.

O seu manager é Heler Moutinho e o seu contacto, para espectáculos é

HM MÚSICA
Rua Dr. José Joaquim de Almeida, n.º 11 C 2780-332 OEIRAS
Tel. 214411569 • Tlm. 934350130 • Fax. 214411567
www.hmmusica.com • info@hmmusica.com

Caso não consiga ouvir a opção de final de página clicar >>>>>>>>>>>>> aqui

Não queiram mal a quem canta,

quando uma garganta se enche e desgarra

que a magoa já não é tanta

se a confessar à guitarra

quem canta sempre se ausenta

da hora cinzenta da sua amargura

Não sente a cruz tão pesada

na longa estrada da desventura



Eu só entendo o fado,

plangente amargurada à noite a soluçar baixinho

que chega ao coração num tom magoado

tão frio como as neves do caminho

que chore uma saudade ou cante ansiedade

de quem tem por amor chorado

dirão que isto é fatal, é natural

mas é lisboeta,

e isto é que é o fado.



Oiço guitarras vibrando e vozes cantando na rua sombria

as luzes vão se apagando a anunciar que é já dia

fecho em silêncio a janela, já se ouve na viela

rumores de ternura.

surge a manhã fresca e calma,

só em minha alma é noite escura



eu só entendo o fado

plangente amargurada à noite a soluçar baixinho,

que chega ao coração num tom magoado,

tão frio como as neves do caminho

que chore uma saudade ou cante a ansiedade

de quem tem por amor chorado

dirão que isto é fatal, é natural

mas é lisboeta,

e isto é que é o fado