na brisa leve, o tempo despedaça,
adeus olhos doces, não esquecidos,
no mar deste pranto, que não passa
Adeus, promessas feita, nas madrugadas,
quebrada aos poucos, por qualquer razão,
adeus palavras minhas, sufocadas,
que um dia, foram luz no coração.
Adeus, na curva longa da estrada,
e teu rosto sumiu sem mais voltar ,
adeus, sem renascer nova manhã,
restando a dor de não mais te amar.
Adeus, amor, nos fios da memória,
ficou teu nome, no ir e não voltar,
nas ruas frias, finda-se uma história,
e o vento cala a voz do verbo amar.
Armando Machado-fado súplica
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