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sábado, 30 de junho de 2012

Lei da vida

De João Alberto já aqui publiquei alguns poemas seus, muito cantados e conhecidos como o Coração embriagado e Sinas trocadas, trago este fado menos conhecido mas nem por isso pior. Desta vez cantado pelo grande Artur Batalha, sobre a música do fado Ermida também da autoria de João Alberto

Gastei contigo
parte da vida
que já vivi,
jamais consigo
ser o quer era
se te perdi,
ontem gostaste
hoje cansaste
de me querer bem,
é lei da vida
tudo o que nasce
morre também


Amor sincero
chego a pensar
que no teu peito,
não pode entrar
amor sincero
nunca peças para te dar,
amor sincero
só pode haver
quando são dois,
a querer viver
amor sincero
toda a vida
até morrer

Não vejo jeito
para entender
tua vontade,
que no meu peito
em vez de amor
haja amizade,
qual de nós dois,
vera depois
que está errado
nem tu nem eu
pode esquecer
o amor passado


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Coração embriagado



O príncipe Artur Batalha, assim ficou conhecido, desde que há uns anos apareceu no Mundo do fado, mas hoje um veterano e magnífico fadista, volta para cantar este fado de João Alberto, um dos letristas preferidos por Batalha, que dele interpreta bastantes fados como Amor cansado, Boneca atrevida ou Lei da vida.


Letra de João Alberto e música de Valente Rocha


Entrei num bar
com desejos de beber
somente para esquecer
o que não quero lembrar

Bebo por perder a esperança
da sorte que o mundo me nega
com a sede da vingança
só a bebida me sossega


Um homem embriagado
é aos olhos de quem passa,
um corpo abandonado
vivendo a sua desgraça

mas essa alma vencida,
entregue ao vicio à loucura
encontra num bebida
tudo aquilo que procura.

Eu procurei
ser feliz não consegui
tudo o que tinha perdi
do que foi meu já não sei

Ao lembrar o que já tive
desde que me fui esquecendo
a gente pensa que vive
e afinal vai morrendo



quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Sinas trocadas

Fernando Jorge um grande fadista com alguns discos editado, canta este fado com letra de João Alberto



Cigana dos sonhos meus
cautela que é falsidade
juraste pelos olhos teus
que me disseste a verdade
Andas praí a dizer
as paixões que há por aí
melhor deve saber
quem as tem dentro de si

Cigana leste a minha sina,
nela disseste o mal e o bem,
duma mulher, a quem eu quero
como a ninguém.

Nesta ansiedade, vivo a sofrer

mas a verdade, vou por a nu
sabes quem é, essa mulher
cigana és tu

Tens na tua rotina,
sempre a falar em paixão,
noto por minha má sina,
que tu não tens coração.

Se o tivesse com certeza

sentias o que eu senti,
minha alma triste andar presa,
não á sina mas a ti,