Já me têm dito que eu publico fados velhos demais. Para mim não há fados velhos, alguns serão eternos o que é bem diferente. Eu gosto de recordar de relembrar alguns desses que já estão na galeria dos eleitos.
Pouca gente canta hoje este fado é verdade, também porque ele ficou muito identificado na voz de António dos Santos, o marinheiro de Alfama.
Avesso à popularidade foi sempre modesto, razão porque nunca foi uma estrela brilhante, mas um inesquecível, para os amantes do fado.
Faleceu em 1993 com 74 anos.
Este fado tem letra de Mascarenhas Barreto e música do próprio António dos Santos
Caso não consiga ver o vídeo de final de página clicar >>>>>>>>>>>>> aqui
Adeus parceiros das farras
Dos copos e das noitadas
Adeus sombras da cidade
Adeus langor das guitarras
Canto de esperanças frustradas
Alvorada de saudade.
Meu coração como louco
Quer desgarrar-me do meu peito
Transforma em soluço a voz
Partir é morrer um pouco
A alma de certo jeito
A expirar dentro de nós.
Voam mágoas em pedaços
Como aves que se não cansam
Ilusões esparsas no ar.
Partir é estender os braços
Aos sonhos que não se alcançam
Cujo destino é ficar.
Deixo a minh’alma no cais
De longe canto sinais
Feitos de pranto a correr.
Quem morre não sofre mais
Mas quem parte é dor demais
É bem pior que morrer!
Quem morre não sofre mais
Mas quem parte é dor demais
É bem pior que morrer!
Este blogue é uma homenagem a todos os que amam o FADO. Estão totalmente reconstruídos todos os posts, mas agradeço que sempre encontrem alguma anomalia ma comuniquem
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sexta-feira, 30 de maio de 2008
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