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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Fado da carta

Entre 2001 e 2003 João ferreira Rosa cantou em ciclos de espectáculos organizados no Wonder Bar do Casino do Estoril dos quais resultou um trabalho do qual faz parte este fado

Letra de João Ferreira Rosa e música de Pedro Rodrigues-Fado primavera

Não me escrevas meu amor
a contar seja o que for
do que se passa contigo
pois antes quero pensar
que só pensas em voltar
ao tempo por ti esquecido

No que escreves e me contas
só indiferença apontas
pelas juras que fizeste
por isso não quero ler
outra carta pra saber
que a mais alguém já quiseste

Eu antes queria fechada
a carta por ti mandada
e que esperei com fervor
pois tua carta tão fria
marcou pra mim a agonia
do que foi o nosso amor





segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Fado dos saltimbancos

Volta João Ferreira Rosa cantando um fado já com alguns anos uma letra de Isidoro de Oliveira, com musica do tradicional Fado corrido.

Recordando meus senhores
Os tempos que já lá vão
Ainda há amadores
P’ra manter a tradição

Nada na vida os aterra / São alegres e são francos
E chamam-lhe os saltimbancos / Por andar de terra em terra
Nunca faltam a uma ferra / Em casa de lavradores
Nos retiros cantadores / Lá estão em dia de farra
Cantando ao som da guitarra
Recordando meus senhores

Na Arruda ou em Santarém / Na Chamusca ou no Cartaxo
O grupo não vai abaixo / Há-de ficar sempre bem
Depois de jantar tão bem / Agarram o seu pifão
Mas só com bom carrascão / Se deixam emborrachar
E em tudo fazem lembrar
Os tempos que já lá vão

Uns toureiam a cavalo / Outros a pé vão tourear
E nunca sai por pegar / Um toiro, posso afirmá-lo
Pois o grupo de quem falo / Marialvas cantadores
Toureiros e pegadores / Ao pisar os redondéis
Não levam nem cinco réis
Ainda há amadores

Este lindo festival / Que viram nossos avós
Não morre ainda entre nós / Não morre em Portugal
Porque temos o Vidal / E mais o Chico Leão
O Zé Núncio e o João / O Prestes e o Xavier
E a companhia que houver
P’ra manter a tradição

Letra de fado pedida "emprestada" no blogue Fados do fado

Para ouvir clicar >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> aqui

quarta-feira, 19 de março de 2008

Triste sorte


João Ferreira Rosa afirmou-se como uma personalidade singular no meio do fado lisboeta.

Monárquico assumido e com uma personalidade irreverente, Rosa possui já uma carreira com cerca de três décadas, isto apesar de um percurso discográfico extremamente diminuto.

A justificação para a sua parca discografia é dada pelo cantor, que afirma que nos estúdios de gravação "não existe ambiente para se cantar".

Por isso, prefere promover tertúlias fadistas em Alcochete, onde vive.


Em Junho de 1996 é editado o álbum "Ontem E Hoje", gravado no Palácio de Pintéus, sua propriedade, em Loures. Um trabalho que inclui onze temas gravados ao primeiro take, por um cantor que afirma que o fado é algo que se vive no momento.

Não sendo monárquico não deixo por ísso de ser um grande admirador seu.


Volta aqui ao blogue, pela 3ª vez, para cantar este fado como letra sua e música de Alfredo Marceneiro. o
Fado Cravo

Ando na vida à procura

duma noite menos escura
que traga luar do céu
duma noite menos fria

em que não sinta agonia

dum dia a mais que morreu


Vou cantando amargurado

mais um fado e outro fado

que fale do fado meu,

meu destino assim cantado

jamais pode ser mudado

porque do fado sou eu.

Ser fadista, é triste sorte,

que nos faz pensar na morte,

e em tudo que em nós morreu,

andar na vida à procura,

duma noite menos escura,
que traga luar dos céus




domingo, 27 de janeiro de 2008

Despedida

João Ferreira Rosa volta a cantar aqui no Boca Linda, desta vez uma letra de Pedro Homem de Melo sobre música de José Marques do Amaral


Porque é que adeus me dissete
Ontem e não outro dia
Se os beijos que ontem me deste
Deixaram a noite fria

Para que voltar atrás
Ver uma esperança perdida
Se as horas boas são más
Quando chega a despedida

Meu coração já não sente
Nem eu sei se já te vi
Lembro-me de tanta gente
Que nem me lembro de ti

Quem és tu que não existes
Se entre nós tudo acabou
Mas pelos meus olhos tristes
Poderás saber quem sou


domingo, 25 de novembro de 2007

Arraial

Com letra e música do próprio intérprete João Ferreira Rosa

Que pode dizer-se da fantástica voz deste grande nome do Fado ?

Sente-se a saudade, sente-se o luto pela ausência de quem se ama, nesse tom dorido no entoar de João Ferreira Rosa.

Acabou o arraial
folhas e bandeiras já sem cor
tal qual aquele dia em que chegaste
tal qual aquele dia meu amor

Pra que cantar
se longe já não ouves
o nosso canto ainda está na fonte
o nosso sonho nas estrelas do horizonte

Ainda nasce a lua nos moinhos
ainda nasce o dia sobre os montes
ainda vejo a curva do caminho
ainda os mesmos sons as mesma fontes
tu sabes meu amor não estou sozinho
pelas salas do silêncio em que te escuto
abro janelas ainda cheira a rosmaninho
vejo-me ao espelho ainda vejo luto