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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Pela cidade passeei


Há dias Diogo Rocha fez 29 anos mas já tem uma longa carreira de fadista, desde que em 1969 venceu a grande noite do fado de Lisboa, como júnior, repetindo a vitória mais tarde no ano 2000 no Porto, já como sénior.

As grandes noites do fado, hoje não têm importância, mas para mim continuam a ser um cartão de visita que qualquer fadista pode exibir, porque nesse tempo, não era qualquer que ganhava essas competições.

Actualmente Diogo Rocha está radicado em Paris, ameaçando deixar de cantar, peço a todo os que gostam de o ouvir que através do seu FB

 http://www.facebook.com/diogo.rocha.73997?fref=ts

lhe deixem uma palavra

Aqui para a música do fado tango de Joaquim Campos, ele canta esta ketra de Fernando Inácio Magalhães

Pla cidade passeei
até vir a madrugada
palas ruas divaguei
a onde fui eu não sei,
eu não me lembro de nada,

Via a lua prateada,
lá no céu a cintilar,
e a minha mente cansada,
andava ali agarrada,
não me deixando sonhar.

Vim par casa e finalmente,
contigo pla minha mão,
disse-te então friamente,
meu coração já não sente,
por ti a mesma paixão

Como eu recordo esse dia,
em que o teu amor neguei,
por todo o lada eu te via,
perdi a minha alegria,
por onde ando, não sei




sábado, 24 de setembro de 2011

Teus olhos pretos

Diogo Rocha volta aqui a cantar este fado de João Inácio com música de Joaquim Campos para o fado Rosita, música que ainda não tinha aqui trazido.

Agradeço a correcção do amigo e fadista Joaquim Silva a nome e autoria da música deste fado, que como digo em comentário advém do próprio CD, confirmarei em breve



Teus olhos pretos correram
tanto tanto atrás dos meus,
que meus olhos aprenderam,
a correr atrás dos teus.

Teu olhar é um desejo
que me traz em sobressalto
tem a caricia dum beijo
e a perfilha do mar alto

Teus olhos são mil venturas
mil passos do meu calvário,
são duas contas escuras,
caídas do teu rosário.

Existem nos olhos teus
dois mundo dois infinitos,
foi uma graça de Deus
que os tornou assim bonitos.


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A Lucinda camareira

Este fado é um clássico, criado por Fernando Maurício. mas que é muitas vezes cantado ao despique no fado bailarico de Alfredo Marceneiro. Quantas vezes o ouvi cantar, com este dois que aqui o interpretam ou ainda em quarteto com o Ricardo Ribeiro ou o Vitor Miranda, todos e o mestre que com a sua modéstia sempre os acarinhou, Muita saudade desse tempo

Fica aqui esta letra de Henrique Rego, nas vozes de Pedro Galveias e Diogo Rocha (por ordem de entrada em cena para quem não reconheça as suas vozes)


A Lucinda camareira
Era a moça mais ladina
Mais formosa, mais brejeira
Do café da Marcelina

De maneira graciosa / Sobre um lindo penteado
Trazia sempre uma rosa / Cor de rosa avermelhado
Eu vivi enfeitiçado / Por aquela feiticeira
Que airosamente ligeira / Servia de mesa em mesa
Tinha feições de princesa / A Lucinda camareira

Primando pela brancura / O seu avental de folhos
Realçava-lhe a negrura / Encantadora dos olhos;
Nem desgostos nem abrolhos / Sofrera desde menina
Que apesar de libertina / Orgulhosa e perturbante;
No velho café cantante / Era a moça mais ladina

Os marialvas em tipóias / Iam da baixa num salto
Ver a mais linda das jóias / Aos cafés do Bairro Alto;
A camareira que exalta / De tão singular maneira
Era amada pela cegueira / Que a palavra amor requer
Para mim era a mulher / Mais formosa e mais brejeira

Certa noite de fim d’ano / Em que certo cantador
Cantava ao som do piano / Cantigas feitas de amor
Um cigano alquilador / De têz bronzeada e fina
Por afortunada sina / A Lucinda conquistou
E para sempre a levou / Do café da Marcelina

A letra foi retirada do blog Fados do fado



en um filme que retirei da net o mesmo fado cantado por Pedro Galveias e Ricardo Ribeiro

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Fado da meia-laranja

O Diogo Rocha é um fadista que gosto muito. Também ele um vencedor da Grande Noite do Fado. Não sei onde pára, depois de muito tempo a cantar nos Ferreiras

Letra de José Luis Gordo música de Joaquim Campos Fado Vitória

Ali á Meia Laranja
Meio inferno de Lisboa
Onde a morte anda a viver;
Há milhões de olhos baços
E a vida tem quatro braços
Para a morte se esconder

Por entre gente perdida
Jovens entregam a vida
Á loucura que se esbanja
E nas veias da tristeza
Tantas faca de pobreza
Ali à Meia Laranja

Há tanto cavalo á solta
Com chicotes de revolta
Num galopar que magoa
Há punhais de infelicidade
E ali se mata a idade
No coração de Lisboa