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domingo, 17 de abril de 2011

Meu amor na despedida

Nesta nova aparição de Pedro Moutinho canta um fado de António Botto para uma música de Manuel de Almeida a que chamou fado antigo


Meu amor na despedida
Nem uma fala me deu
Deitou os olhos ao chão
Ficou a chorar mais eu

Demos as mãos, na certeza
De que as dávamos amando
Mas, ai aquela tristeza
Que há sempre, neste até quando

Uma lágrima surgiu
E pela face correu
Nada podemos dizer
Ficou a chorar mais eu



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Mais um dia

Este fado cantado por Pedro Moutinho pertence ao seu disco Um copo de sol apresentado em Abril deste ano onde , canta poetas como Ana Carolina (Passo Lento), Tiago Bettencourt (Vou-te levando em segredo), Pedro Campos (Lisboa tu és assim), Aldina Duarte (Primeira Dança), Rogério Oliveira (Paradoxos do amor), Pedro Tamen (Palavras Minhas), Manuela de Freitas (Sem sentido e Quando Lisboa) e Jorge Rosa (Mais um dia) - estes dois últimos nunca antes cantados pelo fadista.



Uma letra de Jorge Rosa com música do Fado meia-noite de Filipe Pinto

Hoje o dia amanheceu
Tão triste, tão triste
Como sempre aconteceu
Desde o dia em que partiste

Chorou o céu, chorei eu
Chorou tudo quanto existe
Hoje o dia anoiteceu
Tão triste, tão triste

Mais um dia, um dia a mais
Mais um dia sem calor
A juntar á minha dor
A acrescentar aos meus ais

Mais uma jornada fria
Longe dos meus ideais
Longe da minha alegria
Mais um dia mais, um dia a mais

Os meus agradecimentos ao Fados no fado pela letra deste fado


domingo, 20 de junho de 2010

Paradoxos do amor


Pedro Moutinho nasceu em Oeiras, a 11 de Novembro de 1976, no seio de uma família ligada ao Fado desde longa data. Cresceu a ouvir e a conviver com alguns dos mais importantes intérpretes da canção de Lisboa, que o iniciaram na arte de bem cantar. Com 11 anos de idade já cantava em encontros informais e inevitavelmente acabou por se fixar nessa sublime expressão musical de Lisboa…o Fado.

Este fado pertence ao seu útimo e notável trabalho "Copo de sol"

Letra de Rogério Oliveira música do Fado freira do Miguel Ramos

Há no seu jeito inseguro
Um toque de charme puro
Que desnorteia e emudece
São coisas que não se entendem
Mas sei que muito me prendem
Dum modo que não se esquece

É como ter sempre um muro
Não ver além um futuro
Sem que por ela não passe
Pousar a mala na estrada
E ver a vida adiada
Como se alguém a levasse

As leis precisas do amor
E os predicados da dor
Andam sempre lado a lado
Amar é ter por condão
Estar preso e dessa prisão
Não querer ser libertado

Letra retitada desse cantinho de amor fadista chamado Fados do fado