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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

À mercê duma saudade

Sabe-se que Camané cantou pela primeira vez em público na velha Cesária em Alcântara local que eu e muita gente da minha geração  que ama o fado guarda enorme recordação e saudade. Toda a gente cantava ali, até eu me atrevi a cantar um dia um dos fados que mais gosto ainda hoje  chamado a Saudade que me dói de Vasco de Lima Couto.

Tal como eu Camané também pediu para cantar uma vez e acho que nunca mais parou, ao contrário de mim, que há muito nem sequer me atrevo a tentar, é que independentemente da voz ser boa ou não ser , não consigo cantar por manifesta incapacidade em suster a minha sensibilidade . Talvez seja uma das razões porque detesto quem canta para despachar apenas uma tarefa.

A letra  deste fado é da também fadista Aldina Duarte, uma das fadistas que eu sinto que tem a sensibilidade à flor da pele. A musica neste caso é o fado Esmeraldinha de Júlio Proença

O amor anda à mercê duma saudade 
Com ele anda sempre a ilusão 
O nosso amor não tem a mesma idade 
Mas tem a mesma lei no coração 

Sabemos qual a ânsia da chegada 
E nunca recordamos a partida 
Trazemos na memória renegada 
A dor de uma distância sem saída 

Existem entre nós sonhos calados 
Que a vida não permite acontecer 
Por vezes sigo os teus olhos parados 
E sinto que é por ti que vou viver 

Recuso lamentar a minha entrega 
Teus braços são a minha liberdade 
O amor é fantasia que nos cega 
É força que transforma a realidade



quinta-feira, 29 de março de 2012

Uma vida noutra vida

A espantosa Carminha, feita talento puro e intuiação para tudo o que é fado, o tempo o sentimento, a atitude, tudo nela é fado. Trago-a aqui de novo para cantar uma letra de Aldina Duarte para o fado pechincha de João do Carmo Noronha um fado tradicional, que, constato hoje é uma estreia aqui na casa

Talvez o mesmo caminho
Seja agora mais sombrio,
Talvez por andar sozinho
Corre o sol atrás do frio.

Em silêncio um coração
Acorda a casa vazia,
Não permite a ilusão
Fingir a dor que trazia.

Porém insisto em mostrar
Que o amor desaparece
Numa vida a despertar
Noutra vida que adormece.

Talvez a lua não queira,
Dizer nada a quem partiu
Talvez à sua maneira
Diga adeus ao que sentiu.



quarta-feira, 15 de julho de 2009

Princesa prometida

Aldina Duarte é uma fadista lisboeta do bairro de Chelas

A letra é da própria Aldina Duarte a música do fado triplicado de José Marques (Piscaralete)

Há um véu no meu olhar
Que a brilhar dá que pensar
Nos mistérios da beleza;
Espelho meu, que aconteceu
Do que é teu e do que é meu
Já não temos a certeza

Na moldura deste espelho
Espelho feito de oiro velho
Tem os traços duma flor
Muitas vezes foi partido
Prometido e proibído
Aos encantos do amor

Espelho meu diz a verdade
Da idade da saudade
Á mulher envelhecida
Segue em frente na memória
Mata a glória dessa história
Da princesa prometida

Caso não consiga ver o clip clicar >>>>>>>>>>>> aqui