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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Não foi nada

Trago aqui de novo um fadista há muito retirado, mas que julgo ainda estar vivo , chamado Francisco Pessoa , cantando aqui uma letra de David Mourão Ferreira, que julgo estar certo ao dizer, que terá escrito para ele cantar 4 poemas de amor, a música é do fado puxavante que de tantos autores possíveis , nem me atrevo a mencionar nenhum

Talvez houvesse uma flor,
aberta na tua mão,
podia ter sido amor,
e foi apenas traição.


É tão negro o labirinto,
que vai dar à tua rua,
ai de mim que nem pressinto,
a cor dos olhos da lua.


Talvez houvesse a passagem,
Duma estrela no teu rosto
era quase uma viagem
foi apenas um desgosto

Tens agora a mão fechada,
no rosto nenhum fulgor,
não foi nada, não foi nada,
podia ter sido amor.






segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Na hora da despedida

O inimitável Tristão da Silva volta aqui com mais um dos seus fados inesquecíveis

Aqui canta uma letra de autor desconhecido para a música do fado puxavante que grande polémica tem sobre a sua autoria


Quando o lobo desce a serra
na fome que a neve traz
não há nada que resista
à sua fome voraz

Falar-se de honestidade,
é bom para quem muito tem,
mas da serra da verdade
todos são lobos também

É lobo aquele que na gloria
quer um trono requintado
foi lobo aquele que na história
teve um lugar demarcado

Quando a a fome bate à porta,
do honrado cidadão,
não é homem mas é lobo,
se não é lobo é ladrão

Nesta alcateia de lobos,
a que chamam sociedade,
não há lugar para todos,
nem para os que falam verdade.




sexta-feira, 12 de março de 2010

Conta de beijos

Trago aqui de novo o grande Maurício, realmente o fadista aqui mais vezes lembrado e homenageado, desta vez cantando uma letra de António Judicibus Pinto, sobre a música do fado puxavante.

Existe uma polémica sobre a sua autoria que remeto para este artigo do Portal do fado

Dos beijos que tu me deste,
e dos beijos que eu te dei
Diz se a conta já fizeste,
porque fazê-la não sei

Já tenho a cabeça tonta,
não há soma que me reste
Ao tentar fazer a conta,
dos beijos que tu me deste

Fiz várias contas sem fim,
somei os que me lembrei
Dos que tu me deste a mim,
e dos beijos que eu te dei

Mas como fiquei incerto,
se ainda não te esqueceste
Para eu saber ao certo,
diz se a conta já fizeste

Eram estes os meus desejos,
mas como não acertei
Faz tu a conta dos beijos,
porque fazê-la não sei