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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ao longo do tempo


É a segunda vez que aqui trago José Matoso, um fadista admirável. Da primeira vez fiz uma critica não a ele directamente, não sabe cantar mal, mas a quem escolheu uma brasileirada para ele incluir no seu repertório.

Este sim é um fado, tem a assinatura de Paco Gonzalez

Agradeço a letra ao blog amigo Fados do Fado

Quando te vi depois de tantos anos
Secou-se-me a garganta e não falei
Refugiei-me no trem do pensamento
E tu foste a estação onde eu parei

As folhas começavam a caír
As chuvas brevemente iam chegar
O outono tinha tons de primavera
E quando o meu olhar ficou no teu olhar

Sorrimos, conversamos, dançamos e nessa noite
O amor veio depois sem nós pedirmos nada
E nessa comunhão vimos nascer o dia
Envoltos num amor que a noite abençoara,
Deixei-te no teu corpo a força do meu corpo
Deixei-te nos teus lábios a febre de carinho
Depois, sem um adeus, sem lágrimas nos olhos
A vida nos levou deixando-nos sózinhos

A mão da guerra tinha abraçado o mundo
E houve dois caminhos a seguir
O meu destino seguiu por uma estrada
Pela qual o teu destino não pôde ir

A paz voltou á terra de ninguém,
E um dia, por acaso, te encontrei
Ouvi um pequenito chamar mãe
Secou-se-me a garganta, e não falei

Lembrei aquela noite que juntos conversamos
O amor veio depois sem nós pedirmos nada
E nessa comunhão vimos nascer o dia
Envoltos num amor que a noite abençoara,
Deixei-te no teu corpo a força do meu corpo
Deixei-te nos teus lábios a febre de carinho
Depois, sem um adeus, sem lágrimas nos olhos
A vida nos levou deixando-nos sózinhos


sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Quando partiste

José Manuel de Castro Gomes, nasceu em Lisboa

Com 18 anos gravou o primeiro disco com a colaboração de Jorge Fontes, com temas deste e de Matos Maia

Foi participante em várias Grandes Noites de Fado no Coliseu dos Recreios em Lisboa.

Sem nenhuma experiência… foi Fernando Maurício a ser dos primeiros fadistas que acompanhou numa casa de nome “Os Ferreiras” situada na Rua de S. Lázaro, em Lisboa.( a grande escola do fado de Lisboa nesse tempo do Maurício)

Hà cerca de 8 anos é guitarrista privativo na “Tasca do Chico”, na Rua do Diário de Notícias, no Bairro Alto.

Agradeço o trabalho do blog Gente do fado que recomendo

Letra e música de Paco Gonzalez

Quando partiste
foram contigo os meus desejos
Quando partiste
foram contigo os meus abraços,
vivo agora
a mendigar teus falso beijos,
ouvindo os risos
que tu dás aos meus fracassos

Quando partiste
nunca supus que à despedida
ia contigo naufragar
a minha vida

Não te posso censurar
sei bem
podes dar a quem quiseres
calor
mas se um dia tu ouvires,
alguém
louco por ti chamar
amor
sou eu sou eu sou eu
que nunca te esqueci
e sei amor, meu bem
que te perdi

Quando partiste
julguei vencer o desespero
quando partiste
julguei vencer a solidão,
menti menti
para não cantar o que te quero
mas já sem forças
o meu pobre coração

pus me a chorar
pus me a gritar
que na vercade
é tão cuel
a voz amiga da saudade




Caso não consiga ver o clip clicar >>>>>>>>>>> aqui

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Mundo de inverno



Pergunto-me muitas vezes porque permanece desconhecido na nossa terra ?porque não grava ? porque razão os portugueses não ouvem com mais frequência esta voz soberba ?

O poema e a música é de Paco Gonzalez

Desde de que te deixei a minha vida
É choro de criança abandonada
Perdeu o teu amor anda perdida
Nos braços de uma longa madrugada

Desde de que te deixei uma ansiedade
Impõe-me a sua dor que me devora
E á noite na lareira da saudade
Aqueço o coração que por ti chora

Mundo de inverno corpo gelado
Sem o teu corpo nos lençóis deste meu fado
Mundo de inverno angustia louca
Sem o carinho e o calor da tua boca

Desde de que te deixei tudo é tristeza
Tudo é caminho errado na minhalma
É o arrastar do tempo na certeza
que nunca outro amor meu ser acalma

Desde de que te deixei mora comigo
a voz amarga e rouca da paixão
E eu sinto que sou outro e não consigo
Calar este maldito coração