Marco Rodrigues nascido que nos Arcos de Valdevez vem para Lisboa com a mãe, o fado entrou-lhe pela vida dentro sem pedir licença.
Marco Rodrigues acompanha-se muitas vezes à viola.pois como ele diz Sinto-me muito mais confortável sendo eu a tocar viola porque a minha forma de estar na música, ao vivo, é um pouco irreverente. Gosto de controlar as dinâmicas, os andamentos, de ser eu a segurar o todo. Quando se concentra essa energia só a cantar é fantástica. Mas quando se concentra essa enegria a cantar e a tocar, levando as dinâmicas lá para cima ou cá para baixo, ainda é melhor”.
Ele canta aqui esta letra de Rui Manuel para o fado 3 bairros de Casimiro Ramos
Quem me dera ser o vento
pra levar ao esquecimento
qualquer lembrança de ti,
e as leves folhas do Outono
transportassem sem retorno
tantas mágoas que vivias.
Quem me dera ser a lua,
para espreitar cada rua,
em que passámos os dois
ser uma nuvem teimosa,
que chovesse impiedosa,
para nos apagar depois.
Quem me dera ser o vento
que não passasse tão lento,
dentro de mim a doer,
ser a urgência dum beijo,
que me matasse o desejo,
e esta sede de te ver.
Quem me der ser verdade,
quer matar esta saudade,
tão grande do teu olhar,
quem me dera que quisesses,
o amor que me oferecesses,
todo o amor que quero dar.
Este blogue é uma homenagem a todos os que amam o FADO. Estão totalmente reconstruídos todos os posts, mas agradeço que sempre encontrem alguma anomalia ma comuniquem
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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
A lua e o corpo
Chico Madureira é considerado no meio fadista como um dos mais importantes intérpretes da sua geração e ao mesmo tempo um mestre e uma grande referência para os mais novos.
Assim se escreveu sobre ele no blog fado.com
Subscrevo essa afirmação como se pode comprovar pela audição deste fado de Rui Manuel sobre o Versículo de Alfredo Marceneiro.
A opção para contacto com Chico Madureira será (julgo eu )
OCARINA
R. Quinta De Santa Marta, 2 L - 1495-171 ALGÉS
Tel. 214 121 136 • Tlm. 969 002 573 • Fax. 214 121 140
www.ocarina-music.pt • ocarina@ocarina-music.pt • ocarina@ocarina-music.pt
Eis que a lua devagar te vai despindo
Atrevendo uma carícia em cada gesto,
De igual modo é que a nudez te vai vestindo
E o teu corpo condescende sem protesto.
Mal os ombros se desnudam, surge o peito
Logo o ventre no desenho da cintura
Cada músculo detém o mais perfeito
Movimento, em sincronia com a ternura
Já as ancas se arredondam e projectam
Sobre as coxas, sobre os vales, sobre os montes
Onde as vidas, noutras vidas se completam
Quando o tempo é um sorriso, ou uma fonte
Fica a roupa amontoada junto aos pés
Quer dos teus, quer dos da cama que sou eu
Estendo a mão, apago a lua, que a nudez
Do teu corpo, fica acesa, sobre o meu
Assim se escreveu sobre ele no blog fado.com
Subscrevo essa afirmação como se pode comprovar pela audição deste fado de Rui Manuel sobre o Versículo de Alfredo Marceneiro.
A opção para contacto com Chico Madureira será (julgo eu )
OCARINA
R. Quinta De Santa Marta, 2 L - 1495-171 ALGÉS
Tel. 214 121 136 • Tlm. 969 002 573 • Fax. 214 121 140
www.ocarina-music.pt • ocarina@ocarina-music.pt • ocarina@ocarina-music.pt
Eis que a lua devagar te vai despindo
Atrevendo uma carícia em cada gesto,
De igual modo é que a nudez te vai vestindo
E o teu corpo condescende sem protesto.
Mal os ombros se desnudam, surge o peito
Logo o ventre no desenho da cintura
Cada músculo detém o mais perfeito
Movimento, em sincronia com a ternura
Já as ancas se arredondam e projectam
Sobre as coxas, sobre os vales, sobre os montes
Onde as vidas, noutras vidas se completam
Quando o tempo é um sorriso, ou uma fonte
Fica a roupa amontoada junto aos pés
Quer dos teus, quer dos da cama que sou eu
Estendo a mão, apago a lua, que a nudez
Do teu corpo, fica acesa, sobre o meu
terça-feira, 31 de março de 2009
Morreu um poeta
Ainda não tinha aqui trazido Artur Batalha, para muitos, ainda o "Príncipe do Fado", muito embora já seja um veterano com muitos anos de fado, mas no tempo em que ele começou, havia um rei, Fernando Maurício e não me consta que o título tenha sido atribuído a alguém, depois da sua norte.
Gosto de ouvir o Artur Batalha, que ressurgiu dos seus problemas que duraram uns anos a passar, mas está de novo em forma.
Artur Batalha faz actualmente parte do elenco do Restaurante Os Ferreiras, em Lisboa na Rua de S.Lázaro, onde pode ouvir-se fado todas as 6ªfeiras e sábados
A letra deste fado é de Rui Manuel e a música de Vital d Assunção e foi uma criação original do Chico Madureira
Silêncio... hoje morreu um poeta
E a carne morreu esquecida
Como esquecida viveu
Silêncio... hoje morreu um poeta
Que espalhou rimas de vida
Nos poemas que escreveu
Fez rimar terra com pão
Emigrante com fronteira
E rimou humilhação
Com repulsa e bebedeira
Fez um berço de poesia
Bem na ponta dos seus dedos
Rimou dôr com alegria
E criança com brinquedos
Fez rimar ponte com rio
Pescador com tempestade
Rimou estiva com navio
Grilhetas com liberdade
Na inspiração maior
Que um verso pode conter
Rimou amor com amor
E ternura com mulher
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