Marco Rodrigues nascido que nos Arcos de Valdevez vem para Lisboa com a mãe, o fado entrou-lhe pela vida dentro sem pedir licença.
Marco Rodrigues acompanha-se muitas vezes à viola.pois como ele diz Sinto-me muito mais confortável sendo eu a tocar viola porque a minha forma de estar na música, ao vivo, é um pouco irreverente. Gosto de controlar as dinâmicas, os andamentos, de ser eu a segurar o todo. Quando se concentra essa energia só a cantar é fantástica. Mas quando se concentra essa enegria a cantar e a tocar, levando as dinâmicas lá para cima ou cá para baixo, ainda é melhor”.
Ele canta aqui esta letra de Rui Manuel para o fado 3 bairros de Casimiro Ramos
Quem me dera ser o vento
pra levar ao esquecimento
qualquer lembrança de ti,
e as leves folhas do Outono
transportassem sem retorno
tantas mágoas que vivias.
Quem me dera ser a lua,
para espreitar cada rua,
em que passámos os dois
ser uma nuvem teimosa,
que chovesse impiedosa,
para nos apagar depois.
Quem me dera ser o vento
que não passasse tão lento,
dentro de mim a doer,
ser a urgência dum beijo,
que me matasse o desejo,
e esta sede de te ver.
Quem me der ser verdade,
quer matar esta saudade,
tão grande do teu olhar,
quem me dera que quisesses,
o amor que me oferecesses,
todo o amor que quero dar.
Este blogue é uma homenagem a todos os que amam o FADO. Estão totalmente reconstruídos todos os posts, mas agradeço que sempre encontrem alguma anomalia ma comuniquem
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