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segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Que a rosa nunca murche



No outro lado deste, nosso mundo, 
Há um jardim secreto e lá no fundo. 
Num roseiral escondido , eu  colhi
Uma linda rosa branca , que te dei

Ali o sol desperta a cada aurora, 
Foi ali onde a flor ,em paz nasceu. 
só viverei amor, até a hora, 
Enquanto essa rosa, não murchar. ~

Que a rosa do amor em nós floresça,
e jamais o tempo. a faça murchar.
Que em nossos corações,  permaneça,
bela e viva, sem nunca se apagar.

Guardemos meu amor, dentro de nós, 
nos murmurios doces , da nossa voz. 
que em nossas almas, rosa acolhida 
Mantenha o seu viço, toda a vida.

Renato Varela-Fado varela,

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Valsa vienense

Dum trabalho de 2003 de Paulo Penim Os nomes do amor, que trago de novo este fadista
amador mas que gostaria de ouvir mais vezes, ele reúne ao seu talento de fadista a qualidade comprovada de grande letristas como é o caso

Letra de António Lobo Antunes e música do Fado Varela

Porque és o retrato dos meus olhos
onde as fontes do sol vêm beber,
este mar de Setembro azul perfeito
que nas pedras acaba de morrer.

Porque na noite clara do teu peito,
a lua é só um pássaro ferido,
e as palavras nascem dos meus dedos,
carregadas de sonho e de sentido.

Porque és a cor dos rios em cada fonte,
no silêncio da terra revelada
lágrima, orvalho, pétala horizonte,
onde se abre verde a madrugada.



quarta-feira, 8 de junho de 2011

Não Voltes


O grande Max o fadista que sempre ficará nas minhas recordações, canta esta sua letra para a música do fado varela


Não voltes porque não quero mais sofrer

saudades e tristezas que causastes
não voltes pois não quero reviver
tantas falsas promessa que juraste

Não penses em voltar porque não quero,
sentir arfar teu peito junto ao meu,
e agora só em sonho eu venero
o nosso grande amor que já morreu

E deixa que o perfume da saudade
me embalo o castelo onde estou preso
e guarda para castigo da maldade
o meu ódio profundo o meu desprezo



sexta-feira, 1 de abril de 2011

Peito sofredor

Fernando Jorge volta aqui para cantar esta letra de José Venâncio Ferreira para o fado Varela

Deixem-me andar à deriva, pla cidade
deixem-se só entregue, à minha dor
aos poucos vou morrendo, de saudade
só porque não te vejo, meu amor.

Os beijos que trocámos, sem ter fim,
guardei-os no meu peito sofredor,
saudades de não estares, junto a mim,
de sentir, novamente o teu calor.

Ai Como o tempo passa, santo Deus
como a vida é tão curta, tão pequena
se os erros foram dela, ou foram meus
sei apenas, dizer valeu a pena

E vou vivendo assim, nesta canseira,
sem encontrar a guia, dos meus passos,
e agora amor eu dava, a vida inteira,
para ter-te, novamente nos meus braços



quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Entre nós dois silêncio

No início da década de 60, José Freire começa a cantar nas conhecidas casas de fado lisboetas e é no final dessa década que entra para o Rádio Clube Português como locutor. A partir dessa altura, inicia duas carreiras paralelas que se prolongaram durante cerca de quatro décadas (nota extraída daqui )

Canta esta sua letra em decassilabos sobre a fado Varela de Renato Varela


Os teus cabelos negros noutro ombro
o teu rosto colado noutro rosto
nos meus olhos parados o assombro
nos meu lábios franzidos o desgosto

Nas minhas mãos vazias o calor
do calor doutras mãos doce e recente
nos teus lábios distantes o sabor
sem sabor do amor que se não sente

Entre nós dois silêncio e um adeus
sem lágrimas capazes de entristece-lo
e ao longe tão ao longe beijos meus
vão de leve poisar no teu cabelo

Lembrei-me que na vida tudo é breve
pois os sonhos mal chegam logo vão
não há bem que o destino nunca leve
nem sonho que não seja frustração