A bela Joana Amendoeira volta aqui para mais uma homenagem à sua voz de encanto
Letra de Mário Raínho música de Fontes Rocha
Amor que invento á esquina do meu tempo
Desassossego na alma, feito voz
Amor instante que abraça este momento
Pássaro aflito, voando em céu veloz,
Com asas d’infinito, muito para além de nós.
Amor nascente, pedaços de ternura
Meu rio d’água pura, correndo até à foz.
Amor desperto da noite á madrugada
Beijos de fogo nas rosas do meu peito
Amor tão perto é já essa alvorada,
E um rouxinol, amor, num canto contrafeito,
Nos anuncia o sol que espreita o nosso leito
Que a luz do sol, amor, acenda num sorriso
Manhãs de paraíso, meu amor mais perfeito
Este blogue é uma homenagem a todos os que amam o FADO. Estão totalmente reconstruídos todos os posts, mas agradeço que sempre encontrem alguma anomalia ma comuniquem
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
Nada me dás
Eu gosto muito de ouvir cantar o Fernando Jorge, mas também gosto do vastíssimo repertório dele, do qual consta duma forma geral. muitos dos meus fados favoritos
Este tem letra do grande António Rocha cantado sobre um tema de Marceneiro o fado bailado
Dá me o calor do teu peito
aquece minha alma fria
encosta-te a mim com jeito
dá-me um pouco de alegria
Dá-me o calor do teu peito
Dá-me a luz do teu sorriso
tal como outrora fizeste
vem porque eu de ti preciso,
cumpre com o que prometeste
Dá-me a luz do teu sorriso
Da-me um só beijo mulher
peço-te pouco bem vês
acaba com o meu sofrer
ainda que mais me não dês
Dá-me um só beijo mulher
Nada me dás vai-te embora
foge do meu pensamento,
porque há-de chegar a hora
do teu arrependimento
Nada me dás vai-te embora
Este tem letra do grande António Rocha cantado sobre um tema de Marceneiro o fado bailado
Dá me o calor do teu peito
aquece minha alma fria
encosta-te a mim com jeito
dá-me um pouco de alegria
Dá-me o calor do teu peito
Dá-me a luz do teu sorriso
tal como outrora fizeste
vem porque eu de ti preciso,
cumpre com o que prometeste
Dá-me a luz do teu sorriso
Da-me um só beijo mulher
peço-te pouco bem vês
acaba com o meu sofrer
ainda que mais me não dês
Dá-me um só beijo mulher
Nada me dás vai-te embora
foge do meu pensamento,
porque há-de chegar a hora
do teu arrependimento
Nada me dás vai-te embora
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Viva vivida
Pela terceira vez trago aqui o saudoso Carlos Barra
Letra de João de Freitas música de Filipe Pinto-meia-noite
Volta atrás vida vivida
Para eu tornar a ver,
Aquela vida perdida,
Que eu nunca soube viver.
Voltar de novo, quem me dera
A tal tempo, que saudade,
Volta sempre a primavera,
Só não volta a mocidade.
O tempo vai-se passando
E a gente vai-se iludindo,
Ora rindo ora chorando,
Ora chorando, ora rindo,
Meu Deus, como o tempo passa
Dizemos de quando em quando,
Afinal o tempo fica,
A gente é que vai passando
Letra de João de Freitas música de Filipe Pinto-meia-noite
Volta atrás vida vivida
Para eu tornar a ver,
Aquela vida perdida,
Que eu nunca soube viver.
Voltar de novo, quem me dera
A tal tempo, que saudade,
Volta sempre a primavera,
Só não volta a mocidade.
O tempo vai-se passando
E a gente vai-se iludindo,
Ora rindo ora chorando,
Ora chorando, ora rindo,
Meu Deus, como o tempo passa
Dizemos de quando em quando,
Afinal o tempo fica,
A gente é que vai passando
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Não disse nada amor
Embora sabendo que Paulo Penim é um fadista amador, porque ele Psicólogo Social dividindo a sua actividade profissional entre a Consultoria de Gestão e o Ensino Universitário, gostava de o ouvir mais vezes, que eu saiba lançou um CD em 2003 e nunca mais apareceu outro desde esse ano.
É desse trabalho de 2003 Os nome do amor, que elaborei esta modesta homenagem.
Letra de António Lobo Antunes música de Miguel Ramos no fado Alberto
É desse trabalho de 2003 Os nome do amor, que elaborei esta modesta homenagem.
Letra de António Lobo Antunes música de Miguel Ramos no fado Alberto
Não disse nada amor, não disse nada
Foi o rio que falou com a minha voz
A dizer que era noite e é madrugada
A dizer que eras tu e somos nós
A dizer os mil rostos de Lisboa
Ao longo do teu rosto, se te beijo
Á luz de um pombo, chamo Madragoa
E Bairro Alto ao mar, se te desejo
Não dissse nada amor, juro, calei-me
Foi uma voz que ao longe se perdeu
Cuidei que era Lisboa e enganei-me
Pensei que éramos dois e sou só eu
Foi o rio que falou com a minha voz
A dizer que era noite e é madrugada
A dizer que eras tu e somos nós
A dizer os mil rostos de Lisboa
Ao longo do teu rosto, se te beijo
Á luz de um pombo, chamo Madragoa
E Bairro Alto ao mar, se te desejo
Não dissse nada amor, juro, calei-me
Foi uma voz que ao longe se perdeu
Cuidei que era Lisboa e enganei-me
Pensei que éramos dois e sou só eu
sábado, 16 de janeiro de 2010
Chegou o fim
Pedro Galveias é mais um nome que aqui trago, vencedor da Grande Noite do Fado de Lisboa em 1995 no mesmo ano em que Ana Maurício ganhou em femininos. Ela "alinhando" pelo Mouraria ele pelo Clube Futebol Varejense (o meu querido Varejense).
Letra de António Rocha música de Júlio Proença-Fado Proença
Não volto mais, podes crer,
ao cais onde um dia fui,
para me despedir de ti.
Já me cansei de sofrer
és dor que já não me dói,
és passado que esqueci
Quando partiste deixaste,
uma promessa a meu lado,
que dizia que voltavas,
e nem sequer reparaste,
que também tinhas deixado
saudades que não levavas.
Fui dizer-te adeus ao cais
depois sonhei que voltavas,
voltei ao cais da partida,
ma tu não voltaste mais,
e assim cada vez ficavas,
mais longe da minha vida.
E vi por ti a verdade
hoje no meu coração,
já não mora o desespero.
vivi tanto com a saudade,
que lhe ganhei afeição,
e agora já não te quero.
Letra de António Rocha música de Júlio Proença-Fado Proença
Não volto mais, podes crer,
ao cais onde um dia fui,
para me despedir de ti.
Já me cansei de sofrer
és dor que já não me dói,
és passado que esqueci
Quando partiste deixaste,
uma promessa a meu lado,
que dizia que voltavas,
e nem sequer reparaste,
que também tinhas deixado
saudades que não levavas.
Fui dizer-te adeus ao cais
depois sonhei que voltavas,
voltei ao cais da partida,
ma tu não voltaste mais,
e assim cada vez ficavas,
mais longe da minha vida.
E vi por ti a verdade
hoje no meu coração,
já não mora o desespero.
vivi tanto com a saudade,
que lhe ganhei afeição,
e agora já não te quero.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Ponto final
Julgo que este fado faz parte do seu primeiro CD, onde Ricardo exibe toda a pujança da sua voz, que hoje domina doutra forma.
Letra de David Mourão Ferreira música de Joaquim Campos no Fado tango
Que negra teia d’enganos
Essa mulher me tecia,
E foram uns poucos de anos
D’enganos e desenganos
Sofridos dia após dia
Onde o seu corpo passava
Secavam as coisas puras,
Nem rasto de rosa brava
Nem uma folha ficava
Por cima das sepulturas
Mas esse Inverno acabou
E ressurge a primavera
Agora tudo mudou
Eu sou de novo quem sou
Ela é na mesma quem era
Letra de David Mourão Ferreira música de Joaquim Campos no Fado tango
Que negra teia d’enganos
Essa mulher me tecia,
E foram uns poucos de anos
D’enganos e desenganos
Sofridos dia após dia
Onde o seu corpo passava
Secavam as coisas puras,
Nem rasto de rosa brava
Nem uma folha ficava
Por cima das sepulturas
Mas esse Inverno acabou
E ressurge a primavera
Agora tudo mudou
Eu sou de novo quem sou
Ela é na mesma quem era
domingo, 10 de janeiro de 2010
Sinal da cruz
Manuel Martins Tristão da Silva era um alfacinha de gema, que nasceu na Penha de França, em 17 de Julho de 1927.Faleceu num acidente de viação ocorrido em Lisboa em 1978.
Letra de Linhares Barbosa e música de Ferrer Trindade
Na pequena capelinha
da aldeia velha e branquinha
Dei à Maria da Luz
uma cruz de pôr ao peito
E um juramento foi feito
pelos dois, sobre essa cruz
Juro ser tua
disse-me ela
Eu disse
uro ser teu
Pelos vitrais da capela
Entrava a benção do céu
Passavam-se os meses.
e o tempo corria
E todas as vezes
que eu via a Maria
sozinha e menina
Dizia-lhe assim
Maria da Luz
Tu és para mim
o sinal da cruz
da cruz pequenina
Mas um dia, há sempre um dia
que nos rouba a fantasia
Maria entrou na capela,
esquiva, pé ante pé
Mas o meu símbolo de fé
não brilhava ao peito dela
Quis perguntar-lhe pela jura
Porém, de fé já perdida
Vi que não vinha segura
Tinha outra cruz na vida
Passavam-se os meses
o tempo corria
E todas as vezes
que eu via a Maria
com más companhias
Dizia-lhe assim:
Maria da luz
Tu és para mim,
o sinal da cruz,
da cruz dos meus dias
Letra de Linhares Barbosa e música de Ferrer Trindade
Na pequena capelinha
da aldeia velha e branquinha
Dei à Maria da Luz
uma cruz de pôr ao peito
E um juramento foi feito
pelos dois, sobre essa cruz
Juro ser tua
disse-me ela
Eu disse
uro ser teu
Pelos vitrais da capela
Entrava a benção do céu
Passavam-se os meses.
e o tempo corria
E todas as vezes
que eu via a Maria
sozinha e menina
Dizia-lhe assim
Maria da Luz
Tu és para mim
o sinal da cruz
da cruz pequenina
Mas um dia, há sempre um dia
que nos rouba a fantasia
Maria entrou na capela,
esquiva, pé ante pé
Mas o meu símbolo de fé
não brilhava ao peito dela
Quis perguntar-lhe pela jura
Porém, de fé já perdida
Vi que não vinha segura
Tinha outra cruz na vida
Passavam-se os meses
o tempo corria
E todas as vezes
que eu via a Maria
com más companhias
Dizia-lhe assim:
Maria da luz
Tu és para mim,
o sinal da cruz,
da cruz dos meus dias
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Estás a pensar em mim
Este fado que aqui trago na voz ímpar de Artur Batalha, é por certo o fado que é conhecido pelos mais variados nomes, para alguns é o "Luta por mim amor" para outros "Promete jura" ou ainda o título que eu prefiro e julgo ser o correcto.
Letra de Maria João Dâmaso e música de Sérgio José Dâmaso
Se estás a pensar em mim, promete jura
se sentes como eu o vento a soluçar
as verdades mais certas mais impuras
que as nossa bocas tem pra contar.
Se sentes lá para a chuva estremecida
como desenlaçar uma aventura,
foram ficar por todo a vida, rediz
se sentes como eu promete jura
Se sentires este fogo que me queima
se sentires o teu corpo em tempestade
luta por mim amor, arrisca teima
abraça este desejo que me invade
Se sentes meu amor o que eu não disse
além de tudo o mais que não dissemos,
é que não houve verso que sentisse,
aquilo que eu te dei e tu me deste
Letra de Maria João Dâmaso e música de Sérgio José Dâmaso
Se estás a pensar em mim, promete jura
se sentes como eu o vento a soluçar
as verdades mais certas mais impuras
que as nossa bocas tem pra contar.
Se sentes lá para a chuva estremecida
como desenlaçar uma aventura,
foram ficar por todo a vida, rediz
se sentes como eu promete jura
Se sentires este fogo que me queima
se sentires o teu corpo em tempestade
luta por mim amor, arrisca teima
abraça este desejo que me invade
Se sentes meu amor o que eu não disse
além de tudo o mais que não dissemos,
é que não houve verso que sentisse,
aquilo que eu te dei e tu me deste
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Desilusão
Infelizmente retirada do mundo fadista, todos os que amamos o fado, temos grande saudade de a ouvir. Estas coisas são sempre difíceis de afirmar, porque classificar arte em termos absolutos,é sempre ingrato, porém, atrevo-me a dizer que a coloco, ao nível das 6 maiores de sempre.
O seu nome, simplesmente Fernanda Maria
Letra de Amadeu do Vale e música de Tavares Belo
O seu nome, simplesmente Fernanda Maria
Letra de Amadeu do Vale e música de Tavares Belo
Paciência não deploro,
o quanto sou desgraçada
piedade não importa
que da desdita que eu choro
sou a única culpada
Para nosso desatino
o destino é uma desculpa
não me digam que eu já sei
mas não culpem o destino
que o destino não tem culpa
do mal ,que eu própria busquei
Não lhe bastava
o desprezo que me dava,
as horas de sofrimento,
que me fazia passar,
para o desgosto
vincar mais fundo o meu rosto,
deu-me mais este tormento,
de por outra me trocar.
No abismo
em que eu caía
não via á minha frente,
porque o meu olhar só via,
o homem que me dizia ,
gostar de mim loucamente,
Foi mais uma ingratidão
mais uma desilusão
que me veio bater à porta
para quem está desiludida
de ser feliz nesta vida
um homem mais pouco importa
o quanto sou desgraçada
piedade não importa
que da desdita que eu choro
sou a única culpada
Para nosso desatino
o destino é uma desculpa
não me digam que eu já sei
mas não culpem o destino
que o destino não tem culpa
do mal ,que eu própria busquei
Não lhe bastava
o desprezo que me dava,
as horas de sofrimento,
que me fazia passar,
para o desgosto
vincar mais fundo o meu rosto,
deu-me mais este tormento,
de por outra me trocar.
No abismo
em que eu caía
não via á minha frente,
porque o meu olhar só via,
o homem que me dizia ,
gostar de mim loucamente,
Foi mais uma ingratidão
mais uma desilusão
que me veio bater à porta
para quem está desiludida
de ser feliz nesta vida
um homem mais pouco importa
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