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sábado, 27 de setembro de 2025

Fado refúgio

Ainda se ouve por ai muita gente referir-se a Helder Moutinho, como o irmão do Camané, é tempo de acabar com essa injustiça, para com um fadista como ele e mais do que isso, um cada vez mais afirmado senhor do fado, um poeta de alta qualidade, como se nota neste fado

Este refúgio é apenas um exemplo

Agradeço o magnífico grafismo de Vitaskaly, a quem delicadamente roubei este trabalho

Se o fado é canto da alma
Refúgio da noite calma
Engano do sofrimento
Eu trago na voz, a vida
Que me tem sido oferecida
Eu trago na voz, o vento

Se um amor que se perdeu
Que se afastou ou esqueceu 
Deixou de ser meu lamento
Eu trago na voz, a vida
De uma breve despedida 
Eu trago na voz, o vento

São meus sonhos, a saudade
Minha vida, uma verdade 
E meu canto, uma oração
Eu trago na voz, o vento
Para afastar o lamento 
Que trago no coração

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