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quarta-feira, 25 de junho de 2025

Recordo-me de ti

Recordo-me de ti quando a saudade fria
Me encontra tão sozinho, entre o meu pensamento
E percebendo então, que a minha alma vazia,
Sofre pela tua ausência, um cruel tormento.

Recordo-me de ti, quando a noite escura
Me pesar sobre o peito, em noites de incerteza,
Se ao buscares abrigo, o refúgio for inseguro,
Lembra-te de mim, sou do teu amor a certeza.

Recordo-me de ti, quando o vento que passa
Trouxer junto consigo, o sabor da lonjura,
E em cada gesto teu, por mais que a dor disfarça,
Brilhará no teu rosto, a luz do amor que perdura.

Sonho então o dia, em que o tempo impiedoso
Te traga ao passado, que não queres lembrar,
e que por fim apagues, este  arder  silencioso,
E nos braços meus, possas enfim, repousar.

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