saudade que é dor, que é medo,
que o tempo não faz passar,
mas não deixa eu esquecer,
meu coração a sofrer ,
que não deixa de te amar.
Teu silêncio fez-se um muro,
do amor que é tão puro
um sonho, todo verdade.
tendo espinhos na roseira,
rosa guardada vida inteira
que cheira e não se evade
Saudade é força escondida,
é dor que existe na vida,
que no peito vai morar,
teu adeus foi meu lamento,
cada segundo um tormento,
não para de te recordar.
A saudade em mim se esconde,
porque só á dor responde,
tempo que cada instante dói,
teu silêncio é o meu castigo,
é o teu amor que eu persigo,
dor que meu peito destrói
No silêncio que me invade,
fere a alma, é tempestade,
vento que não quer passar.
Teu olhar foi minha estrada,
luz que acende e não diz nada,
mas não deixa de brilhar.
fere a alma, é tempestade,
vento que não quer passar.
Teu olhar foi minha estrada,
luz que acende e não diz nada,
mas não deixa de brilhar.
Casimiro Ramos-Fado 3 bairros,.
1 comentário:
Lindo poema ! O poeta é um fingidor que finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente !
Fernando Pessoa
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