Carlos Ramos aqui neste fado por si popularizado com letra de Aníbal Nazaré e música de João Nobre
não venhas tarde!
Dizes-me tu com carinho,
Sem nunca fazer alarde
Do que me pedes, baixinho
"não venhas tarde!",
E eu peço a Deus que no fim
Teu coração ainda guarde
Um pouco de amor por mim.
Tu sabes bem
Que eu vou p'ra outra mulher,
Que ela me prende também,
Que eu só faço o que ela quer,
Tu estás sentindo
Que te minto e sou cobarde,
Mas sabes dizer, sorrindo,
meu amor, não venhas tarde
não venhas tarde
Dizes-me sem azedume,
Quando o teu coração arde
Na fogueira do ciúme.
não venhas tarde
Dizes-me tu da janela,
E eu venho sempre mais tarde,
Porque não sei fugir dela
Tu sabes bem
Que eu vou p'ra outra mulher,
Que ela me prende também,
Que eu só faço o que ela quer,
Sem alegria,
Eu confesso, tenho medo,
Que tu me digas um dia,
"meu amor, não venhas cedo
Por ironia,
Pois nunca sei onde vais,
Que eu chegue cedo algum dia,
E seja tarde demais!
Este blogue é uma homenagem a todos os que amam o FADO. Estão totalmente reconstruídos todos os posts, mas agradeço que sempre encontrem alguma anomalia ma comuniquem
segunda-feira, 27 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
Fado do amor e pecado
Ana Sofia Varela é uma fadista portuguesa, nascida em 1979, em Lisboa. Cresceu em Serpa, no Alentejo, regressando depois à sua terra natal
O seu primeiro contacto com o fado aconteceu aos dez anos através da obra de Amália Rodrigues, influenciando-a também a música tradicional Alentejana. Em 1997 surge o convite para cantar em casas de fado em Lisboa, por Carlos Zel.
Ela faz parte duma geração de jovens que tratam o fado muito bem não só pela qualidade interpretativa como também pelo cuidado na escolha do repertório.
Ei-la cantando este lido fado com letra de João Monge e música de João Gil
Parti andorinhas,
parti longe do meu telhado
Os barcos que jazem aqui
foram de outro lugar
Quem sabe, amor
Onde vai
Quem sabe
A dor que nos cai
O vento passa por nós
e o resto é o mar
Matei a rosa vermelha
que usava ao decote
Tingi os lençóis
com a raiva de amor e pecado
Olhai as mãos, meu amor
Olhai meus olhos,
Senhor Cantai guitarras,
cantai a tristeza do fado
Fui carne de amor e ciúme
Fui vinho e loucura
Um cravo em botão,
Meu amor,
Preso à tua lapela
Chorei, amor, este fim
Sequei por dentro de mim
Deixei uma rosa vermelha
à tua janela
Tracei o meu xaile no rosto
É de luto este fado
Lavei o teu sangue
na chuva que leva a saudade
Olhai as mãos,
meu amor
Olhai meus olhos,
Senhor Cantai guitarras,
cantai a minha liberdade
Adeus amor que matei
O mar há-de encontrar
o nosso coração
Adeus amor que jurei
Minha rosa de fogo e de paixão
O seu primeiro contacto com o fado aconteceu aos dez anos através da obra de Amália Rodrigues, influenciando-a também a música tradicional Alentejana. Em 1997 surge o convite para cantar em casas de fado em Lisboa, por Carlos Zel.
Ela faz parte duma geração de jovens que tratam o fado muito bem não só pela qualidade interpretativa como também pelo cuidado na escolha do repertório.
Ei-la cantando este lido fado com letra de João Monge e música de João Gil
Parti andorinhas,
parti longe do meu telhado
Os barcos que jazem aqui
foram de outro lugar
Quem sabe, amor
Onde vai
Quem sabe
A dor que nos cai
O vento passa por nós
e o resto é o mar
Matei a rosa vermelha
que usava ao decote
Tingi os lençóis
com a raiva de amor e pecado
Olhai as mãos, meu amor
Olhai meus olhos,
Senhor Cantai guitarras,
cantai a tristeza do fado
Fui carne de amor e ciúme
Fui vinho e loucura
Um cravo em botão,
Meu amor,
Preso à tua lapela
Chorei, amor, este fim
Sequei por dentro de mim
Deixei uma rosa vermelha
à tua janela
Tracei o meu xaile no rosto
É de luto este fado
Lavei o teu sangue
na chuva que leva a saudade
Olhai as mãos,
meu amor
Olhai meus olhos,
Senhor Cantai guitarras,
cantai a minha liberdade
Adeus amor que matei
O mar há-de encontrar
o nosso coração
Adeus amor que jurei
Minha rosa de fogo e de paixão
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Não Voltes
O grande Max o fadista que sempre ficará nas minhas recordações, canta esta sua letra para a música do fado varela
Não voltes porque não quero mais sofrer
saudades e tristezas que causastes
não voltes pois não quero reviver
tantas falsas promessa que juraste
Não penses em voltar porque não quero,
sentir arfar teu peito junto ao meu,
e agora só em sonho eu venero
o nosso grande amor que já morreu
E deixa que o perfume da saudade
me embalo o castelo onde estou preso
e guarda para castigo da maldade
o meu ódio profundo o meu desprezo
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Dei-te um nome em minha cama
Beatriz da Conceição nasceu no Porto mas uma vez descoberta em Lisboa para o fado, foi adoptada como sua filha estreando-se na Márcia Condessa.
Muito rigorosa na escolha do seu reportório bem como na sua preocupação interpretativa, faz com que para a Beatriz cantar o fado seja sempre um acto sofrido de amor
Letra de Vasco de Lima Couto para as Quadras de José António Sabrosa
Dei-te um nome em minha cama
Aberta no meu outono
Depois amei-te em silêncio
Que é uma forma de abandono
Dei-te um nome em minha cama
Rasgada em lençóis de sono
Tentei ser tudo o que era
Nas horas da mão parada
Corpo e campo aberto ao vento
Que encaminha a madrugada
Tentei ser a primavera
E cantei meu triste nada
Vi-te ao canto da memória
Por te viver e sonhar
Amor d'amor sem glória
Como um rio ao começar
Que te vai contando a história
Onde eu não posso morar
Dei-te um nome em minha cama
Aberta no meu outono
Depois, amei-te em silêncio
Que é uma forma de abandono
Dei-te um nome em minha cama
Rasgada em lençóis de sono
Muito rigorosa na escolha do seu reportório bem como na sua preocupação interpretativa, faz com que para a Beatriz cantar o fado seja sempre um acto sofrido de amor
Letra de Vasco de Lima Couto para as Quadras de José António Sabrosa
Dei-te um nome em minha cama
Aberta no meu outono
Depois amei-te em silêncio
Que é uma forma de abandono
Dei-te um nome em minha cama
Rasgada em lençóis de sono
Tentei ser tudo o que era
Nas horas da mão parada
Corpo e campo aberto ao vento
Que encaminha a madrugada
Tentei ser a primavera
E cantei meu triste nada
Vi-te ao canto da memória
Por te viver e sonhar
Amor d'amor sem glória
Como um rio ao começar
Que te vai contando a história
Onde eu não posso morar
Dei-te um nome em minha cama
Aberta no meu outono
Depois, amei-te em silêncio
Que é uma forma de abandono
Dei-te um nome em minha cama
Rasgada em lençóis de sono
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