Nelson Duarte é um fadista do Porto, já com 20 anos de carreira. Este fado tem letra de Torre da Guia e música de Álvaro Martins
Olhai a noite...
Vêde as sombras dessas ruas
Saudades que martirizam que matam
Olhai a noite...
Refúgio das almas nuas
Verdades que muitos nem sequer notam
Não passo bem a noite sem um fado
Não passo bem a noite sem beber
Não passo bem a noite abandonado
Não passo bem a noite sem te ver
Olhai a noite...
Dessas longas madrugadas
Fadistas á procura dum destino
Olhai a noite...
Ermo imenso desses nadas
Fatalistas vagueando em desatino
Caso não consiga ver o clip clicar >>>>>>>>>> aqui
Este blogue é uma homenagem a todos os que amam o FADO. Estão totalmente reconstruídos todos os posts, mas agradeço que sempre encontrem alguma anomalia ma comuniquem
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Noites perdidas
Artur Batalha cantando no seu poiso actual o Restaurante FEereiras em Lisboa, canta sobre uma música de fado Proença de Júlio Proença esta letra de Sérgio Valentino
Ai quantas noites perdidas,
contigo compartilhadas,
a semear vendavais.
horas falsas mal vividas,
à minha vida roubada,
que não quero viver mais
Ai quem me dera esquecer,
aquelas noites sombrias,
vividas sem qualquer fim,
horas e horas sem ver
sem ver que tu não valias
nem um minuto de mim
O que sofri ninguém sonha
das tuas noites já fartas
de mudarem de paixão
e hoje tenho vergonha,
por não conseguir que partas.
de vez do meu coração
Ai quantas noites perdidas,
contigo compartilhadas,
a semear vendavais.
horas falsas mal vividas,
à minha vida roubada,
que não quero viver mais
Ai quem me dera esquecer,
aquelas noites sombrias,
vividas sem qualquer fim,
horas e horas sem ver
sem ver que tu não valias
nem um minuto de mim
O que sofri ninguém sonha
das tuas noites já fartas
de mudarem de paixão
e hoje tenho vergonha,
por não conseguir que partas.
de vez do meu coração
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
Saudades de Júlia Mendes
Saudades de Júlia Mendes foi um fado criado para a revista Ena já fala pelos seus autores
César d'Oliveira / Rogério Bracinha / Paulo Fonseca / João Nobre, para a voz de Fernanda Baptista.
Aqui trago este fado na voz da Maria da Nazaré, que o incluí desde há muito no seu repertório.
Acrescento que Julia Mendes foi uma fadista que faleceu em 1911, muito nova apenas com 26 anos, mas já uma grande estrela, com muitos existos em revistas. ela que desde miúda cantava pelas ruas, enquanto sua mãe edia esmola.
Ó Júlia, trocas a noite p'lo fado
O fado, esse malandro e vadio
Ó Júlia, olha que é tarde, toma cuidado
Leva o teu xaile traçado porque de noite faz frio
Ó Júlia, andas com a noite na alma
Tem calma, ainda te perdes p'ra aí
Ó Júlia,se estás de novo vencida
Não queiras gostar da vida que ela não gosta de ti
Não fales coração, tu és um tonto sem razão,
Viver só por se querer não chega a nada
Aceita a decisão que os fados trazem ao nascer
Todos nós temos de viver de hora marcada
Se Deus me deu a voz,
que hei-de eu fazer senão cantar
O fado e eu a sós queremos chorar
Eu fujo não sei bem
talvez do mundo ou de ninguém
Talvez de mim,
quando oiço alguém dizer-me assim
César d'Oliveira / Rogério Bracinha / Paulo Fonseca / João Nobre, para a voz de Fernanda Baptista.
Aqui trago este fado na voz da Maria da Nazaré, que o incluí desde há muito no seu repertório.
Acrescento que Julia Mendes foi uma fadista que faleceu em 1911, muito nova apenas com 26 anos, mas já uma grande estrela, com muitos existos em revistas. ela que desde miúda cantava pelas ruas, enquanto sua mãe edia esmola.
Ó Júlia, trocas a noite p'lo fado
O fado, esse malandro e vadio
Ó Júlia, olha que é tarde, toma cuidado
Leva o teu xaile traçado porque de noite faz frio
Ó Júlia, andas com a noite na alma
Tem calma, ainda te perdes p'ra aí
Ó Júlia,se estás de novo vencida
Não queiras gostar da vida que ela não gosta de ti
Não fales coração, tu és um tonto sem razão,
Viver só por se querer não chega a nada
Aceita a decisão que os fados trazem ao nascer
Todos nós temos de viver de hora marcada
Se Deus me deu a voz,
que hei-de eu fazer senão cantar
O fado e eu a sós queremos chorar
Eu fujo não sei bem
talvez do mundo ou de ninguém
Talvez de mim,
quando oiço alguém dizer-me assim
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Anda o sol na minha rua
Cláudia Vieira é uma muito jovem fadista, com muito caminho para andar, mas tem um voz agradável embora "pequenina", precisa de melhorar a presença e provavelmente ter menos nervos
A letra dste fado é de David Mourão Ferreira a música de Fonte Rocha
Anda o sol na minha rua
Cada vez até mais tarde
A ver se pergunta á lua
A razão porque não arde
Tanto quer saber por quê
Mas depois fica calado
E nunca ninguém os vê
Andarem de braço dado
Se me persegue de dia
E á noite sempre me deixas
Não digas que é fantasia
A razão das minhas queixas
Só andas enciumado
Quando eu não te apareço
Mas se me tens a teu lado
Nem ciúmes te mereço
Anda o sol na minha rua
Cada vez até mais tarde
A ver se pergunta á lua
A razão porque não arde
Caso não consiga ver o clip clicar >>>>>>>> aqui
A letra dste fado é de David Mourão Ferreira a música de Fonte Rocha
Anda o sol na minha rua
Cada vez até mais tarde
A ver se pergunta á lua
A razão porque não arde
Tanto quer saber por quê
Mas depois fica calado
E nunca ninguém os vê
Andarem de braço dado
Se me persegue de dia
E á noite sempre me deixas
Não digas que é fantasia
A razão das minhas queixas
Só andas enciumado
Quando eu não te apareço
Mas se me tens a teu lado
Nem ciúmes te mereço
Anda o sol na minha rua
Cada vez até mais tarde
A ver se pergunta á lua
A razão porque não arde
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Fado da meia-laranja
O Diogo Rocha é um fadista que gosto muito. Também ele um vencedor da Grande Noite do Fado. Não sei onde pára, depois de muito tempo a cantar nos Ferreiras
Letra de José Luis Gordo música de Joaquim Campos Fado Vitória
Ali á Meia Laranja
Meio inferno de Lisboa
Onde a morte anda a viver;
Há milhões de olhos baços
E a vida tem quatro braços
Para a morte se esconder
Por entre gente perdida
Jovens entregam a vida
Á loucura que se esbanja
E nas veias da tristeza
Tantas faca de pobreza
Ali à Meia Laranja
Há tanto cavalo á solta
Com chicotes de revolta
Num galopar que magoa
Há punhais de infelicidade
E ali se mata a idade
No coração de Lisboa
Letra de José Luis Gordo música de Joaquim Campos Fado Vitória
Ali á Meia Laranja
Meio inferno de Lisboa
Onde a morte anda a viver;
Há milhões de olhos baços
E a vida tem quatro braços
Para a morte se esconder
Por entre gente perdida
Jovens entregam a vida
Á loucura que se esbanja
E nas veias da tristeza
Tantas faca de pobreza
Ali à Meia Laranja
Há tanto cavalo á solta
Com chicotes de revolta
Num galopar que magoa
Há punhais de infelicidade
E ali se mata a idade
No coração de Lisboa
sábado, 7 de novembro de 2009
Lua cheia
Volto a apresentar Carlos Barra, um fadista já desaparecido, mas que nos deixou o seu talento em muitos fados que cantou
Este fado é da autoria do Maestro Belo Marques
Este fado é da autoria do Maestro Belo Marques
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Mulheres há muitas
Este fado foi um grande êxito, há muito anos quando Joaquim Pimentel o lançou.
A letra é de Matos Sequeira e a música de António Lopes.
Mulheres, tens
as que tu quiseres,
mulheres que são
a nossa perdição,
que nos arrastam,
loucas dos prazeres,
mulheres que não tem coração
porque lhe queres ?
Foge do vicio
e deixa essa mulher,
escuta o que eu te digo,
mulheres que não valem,
sequer um sacrifício
não são mulheres amigo.
Mulheres dessas
por elas quem se prende
é cigarro que se fuma
e outro que se acende,
onda que nasce
e se desfaz em espuma.
pensa bem
Mulheres há muitas,
mãe,mãe há só uma.
Mãezinha que só nos acarinha
que não nos deixa
é uma medalhinha
que a gente traz
ao peito com emoção
presa a um fio dourado
que se fecha, no coração
Há lá mulher
que valha a nossa mãe
por nós enternecida
mulher que por,mal,
a todos quer
não quer ninguém
não tem um amor na vida
Mulheres dessas
por elas quem se prende
é cigarro que se fuma
e outro que se acende,
onda que nasce
e se desfaz em espuma
pensa bem
Mulheres há muitas,
mãe, mãe há só uma.
A letra é de Matos Sequeira e a música de António Lopes.
Mulheres, tens
as que tu quiseres,
mulheres que são
a nossa perdição,
que nos arrastam,
loucas dos prazeres,
mulheres que não tem coração
porque lhe queres ?
Foge do vicio
e deixa essa mulher,
escuta o que eu te digo,
mulheres que não valem,
sequer um sacrifício
não são mulheres amigo.
Mulheres dessas
por elas quem se prende
é cigarro que se fuma
e outro que se acende,
onda que nasce
e se desfaz em espuma.
pensa bem
Mulheres há muitas,
mãe,mãe há só uma.
Mãezinha que só nos acarinha
que não nos deixa
é uma medalhinha
que a gente traz
ao peito com emoção
presa a um fio dourado
que se fecha, no coração
Há lá mulher
que valha a nossa mãe
por nós enternecida
mulher que por,mal,
a todos quer
não quer ninguém
não tem um amor na vida
Mulheres dessas
por elas quem se prende
é cigarro que se fuma
e outro que se acende,
onda que nasce
e se desfaz em espuma
pensa bem
Mulheres há muitas,
mãe, mãe há só uma.
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