Max não foi só um grande fadista como já disse bastas vezes, tem inúmeras letras, normalmente em parceria com Artur Ribeiro, que continuam felizmente a ser cantadas, desta vez a parceria foi com Aníbal Nazaré.
O fado é cantado pela Micá, de quem não tenho notícias, desejando que ainda esteja entre nós
Era já tarde
quando o fado conheci,
e sem alardes
quis falar-lhe de saudade,
mas na verdade para mim,
lembrar de ti,
do grande amor que perdi
era tarde muito tarde
Pedi ao fado ,
que me desse outro caminho,
ficasse ele com a saudade
que eu queria ficar sozinho,
ele respondeu que
o pedido era escusado
porque o fado e a saudade
andavam de braço dado
Era já tarde
quando o fado abandonei
e fui covarde
tive medo da saudade,
com ansiedade
eu ainda a procurei
quando a saudade encontrei
era tarde muito tarde
Este blogue é uma homenagem a todos os que amam o FADO. Estão totalmente reconstruídos todos os posts, mas agradeço que sempre encontrem alguma anomalia ma comuniquem
quarta-feira, 23 de maio de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Rouxinol da Ribeira
No dia 8 de Maio, Sérgio Nunes o promissor fadista algarvio falecido há 11 anos, faria 30 anos, tendo acontecido em Portimão uma festa, organizada pelos seus pais, para recordar a sua carreira.
Muito amigos e familiares estiveram presentes, tendo sido possível recordá-lo através da passagem dalgumas das suas interpretações que correm na internet, como a que aqui apresento e que é quanto a mim um dos seus fados mais bem cantados. Uma curiosidade foi o facto de alguns dos participantes nos vídeos apresentados, tenham estado presentes na referida festa.
Ouvimos cantar a jovem fadista Adriana Marques (na foto), amiga de infância de Sérgio Nunes com a sua belíssima voz e sua simpática presença, mas também não deixo de destacar a forma como dialoga com o público, não se esquecendo de anunciar os nomes dos autores dos fados que vai interpretar. Em breve trarei aqui algo por si interpretado.
Também esteve presente a veterana Helena de Castro, uma das minhas fadistas preferidas e que me habituei a gostar de ouvir cantar, desde que há muito anos já, a ouvi cantar no cantinho dos Ferreiras em Lisboa, sob a direcção artística do grande Fernando Maurício.
Na referida festa ambas foram acompanhadas por Ricardo Martins na guitarra portuguesa (uma enorme revelação ) e Aníbal Vinhas na viola.
Eis então a interpretação do Rouxinol da Ribeira uma letra de Januário Pereira cantado sobre a música das sextilhas de Pedro Rodrigues, por Sérgio Nunes.
domingo, 6 de maio de 2012
Maria da Fé uma fadista do Porto, mas que aos 18 anos foi para Lisboa, para cantar em variadissimas casas de fado, até que em 1975 se tronou proprietária da conhecida Senhor Vinho, em parceria com o seu marido José Luís Gordo autor da letra que aqui trago, para ser cantado sobre o tradicional fado corrido
Minha mãe, eu sou do tempo
Da força que a água tem
Sou do mistério do vento
Que não sabe donde vem.
Esta voz que canta em mim
Não a canta mais ninguém
Sou do Mistério do Fado
Que não sabe donde vem.
Minha mãe, dai-me o Talento
Que só o Poeta tem
Eu sou como o próprio vento
Que não sabe donde vem.
Minha mãe, o vosso amor
Pouco ou nada quase tem
Sou como a própria flor
Que não sabe donde vem.
Minha mãe, eu sou do tempo
Da força que o Fado tem
Sou do Mistério do vento
Que não sabe donde vem
Minha mãe, eu sou do tempo
Da força que a água tem
Sou do mistério do vento
Que não sabe donde vem.
Esta voz que canta em mim
Não a canta mais ninguém
Sou do Mistério do Fado
Que não sabe donde vem.
Minha mãe, dai-me o Talento
Que só o Poeta tem
Eu sou como o próprio vento
Que não sabe donde vem.
Minha mãe, o vosso amor
Pouco ou nada quase tem
Sou como a própria flor
Que não sabe donde vem.
Minha mãe, eu sou do tempo
Da força que o Fado tem
Sou do Mistério do vento
Que não sabe donde vem
Subscrever:
Mensagens (Atom)