A espantosa Carminha, feita talento puro e intuiação para tudo o que é fado, o tempo o sentimento, a atitude, tudo nela é fado. Trago-a aqui de novo para cantar uma letra de Aldina Duarte para o fado pechincha de João do Carmo Noronha um fado tradicional, que, constato hoje é uma estreia aqui na casa
Talvez o mesmo caminho
Seja agora mais sombrio,
Talvez por andar sozinho
Corre o sol atrás do frio.
Em silêncio um coração
Acorda a casa vazia,
Não permite a ilusão
Fingir a dor que trazia.
Porém insisto em mostrar
Que o amor desaparece
Numa vida a despertar
Noutra vida que adormece.
Talvez a lua não queira,
Dizer nada a quem partiu
Talvez à sua maneira
Diga adeus ao que sentiu.
Este blogue é uma homenagem a todos os que amam o FADO. Estão totalmente reconstruídos todos os posts, mas agradeço que sempre encontrem alguma anomalia ma comuniquem
quinta-feira, 29 de março de 2012
sexta-feira, 2 de março de 2012
Sou como a água do rio
Natural da Marinha Grande, onde nasceu a 6 de Agosto de 1948 começou a cantar aos 16 anos pela mão do maestro Resende Dias aos microfones dos Emissores Reunidos do Norte, vindo a profissionalizar-se pouco tempo depois na Emissora Nacional.
Pode ler-se mais sobre Lenita Gentil pela "voz autorizada" de Vitor Duarte Marceneiro no seu blog Lisboa no Guiness
Aqui na sua magnífica voz, de quem pode cantar tudo o que quiser, porque nunca o fará menos bem, apresento num poema de Mário Martins para a música do fado Tamanquinhas de Carlos Simões Neves
Se fui rio já me não lembro,
Só sei que corri demais,
Numa busca de oceano,
Num esforço desumano,
De banhar praias iguais.
De encontro ás margens, feri-me
Mas o instinto era a foz,
Nem diques me detiveram
E as fontes que me esqueceram
Enriqueceram-me a voz
No meu canto há branca espuma,
E há sedimentos de lodo,
E se há momentos de calma,
Eu convido a minha alma,,
A reflectir o céu todo.
As pontes que me atravessam,
São as certezas que tenho,
Que ao cantar de olhos fechados,
Vejo os pólos limitados,
E o mundo do meu tamanho.
Pode ler-se mais sobre Lenita Gentil pela "voz autorizada" de Vitor Duarte Marceneiro no seu blog Lisboa no Guiness
Aqui na sua magnífica voz, de quem pode cantar tudo o que quiser, porque nunca o fará menos bem, apresento num poema de Mário Martins para a música do fado Tamanquinhas de Carlos Simões Neves
Se fui rio já me não lembro,
Só sei que corri demais,
Numa busca de oceano,
Num esforço desumano,
De banhar praias iguais.
De encontro ás margens, feri-me
Mas o instinto era a foz,
Nem diques me detiveram
E as fontes que me esqueceram
Enriqueceram-me a voz
No meu canto há branca espuma,
E há sedimentos de lodo,
E se há momentos de calma,
Eu convido a minha alma,,
A reflectir o céu todo.
As pontes que me atravessam,
São as certezas que tenho,
Que ao cantar de olhos fechados,
Vejo os pólos limitados,
E o mundo do meu tamanho.
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