Gosto muito de ouvir cantar a Maria Inês, é uma fadista já com alguma experiência, cantando actualmente na casa de fados mais antiga de Lisboa a Adega Mesquita
Lisboa
Rua do Diário de Notícias, 107
Tel. 213 219 280
Fax. 213 467 131
A fadista do Poço do Borratém canta aqui este fado que tem letra de Mário Raínho e José Luis Gordo e música de José Fonte Rocha
Vivem de amor, deixa-os viver assim,
Que nos importa o amor dos outros,
Tudo que tem princípio há-de ter fim,
Deixa-os seguir em paz porque são loucos
São loucos, como nós ainda somos
E amam, como nós também amámos
São jovens, como nós também já fomos,
Namoram, como nós já namoramos.
Trazem na boca, em cada beijo um grito
Grito de amor, que o seu amor ilude
Amor e uma cabana é tão bonito,
Quando se tem nas mãos, a juventude,
Momentos de prazer, na vida há poucos,
Breves, como o cantar da cotovia,
Deixa-os amar em paz, porque são loucos
São loucos como nós fomos um dia.
Este blogue é uma homenagem a todos os que amam o FADO. Estão totalmente reconstruídos todos os posts, mas agradeço que sempre encontrem alguma anomalia ma comuniquem
quarta-feira, 25 de junho de 2008
sábado, 21 de junho de 2008
Fado Lisboeta
Raquel Tavares nasceu em Lisboa, no dia 11 de Janeiro de 1985 , ganhou a Grande Noite do Fado em 1997, basta fazer contas tinha 12 anos, hoje com 23 já gravou discos, já cantou nos recantos do fado mais famosos e o seu talento vão conduzi-la a uma carreira ímpar.
O seu manager é Heler Moutinho e o seu contacto, para espectáculos é
HM MÚSICA
Rua Dr. José Joaquim de Almeida, n.º 11 C 2780-332 OEIRAS
Tel. 214411569 • Tlm. 934350130 • Fax. 214411567
www.hmmusica.com • info@hmmusica.com
Caso não consiga ouvir a opção de final de página clicar >>>>>>>>>>>>> aqui
Não queiram mal a quem canta,
quando uma garganta se enche e desgarra
que a magoa já não é tanta
se a confessar à guitarra
quem canta sempre se ausenta
da hora cinzenta da sua amargura
Não sente a cruz tão pesada
na longa estrada da desventura
Eu só entendo o fado,
plangente amargurada à noite a soluçar baixinho
que chega ao coração num tom magoado
tão frio como as neves do caminho
que chore uma saudade ou cante ansiedade
de quem tem por amor chorado
dirão que isto é fatal, é natural
mas é lisboeta,
e isto é que é o fado.
Oiço guitarras vibrando e vozes cantando na rua sombria
as luzes vão se apagando a anunciar que é já dia
fecho em silêncio a janela, já se ouve na viela
rumores de ternura.
surge a manhã fresca e calma,
só em minha alma é noite escura
eu só entendo o fado
plangente amargurada à noite a soluçar baixinho,
que chega ao coração num tom magoado,
tão frio como as neves do caminho
que chore uma saudade ou cante a ansiedade
de quem tem por amor chorado
dirão que isto é fatal, é natural
mas é lisboeta,
e isto é que é o fado
O seu manager é Heler Moutinho e o seu contacto, para espectáculos é
HM MÚSICA
Rua Dr. José Joaquim de Almeida, n.º 11 C 2780-332 OEIRAS
Tel. 214411569 • Tlm. 934350130 • Fax. 214411567
www.hmmusica.com • info@hmmusica.com
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Não queiram mal a quem canta,
quando uma garganta se enche e desgarra
que a magoa já não é tanta
se a confessar à guitarra
quem canta sempre se ausenta
da hora cinzenta da sua amargura
Não sente a cruz tão pesada
na longa estrada da desventura
Eu só entendo o fado,
plangente amargurada à noite a soluçar baixinho
que chega ao coração num tom magoado
tão frio como as neves do caminho
que chore uma saudade ou cante ansiedade
de quem tem por amor chorado
dirão que isto é fatal, é natural
mas é lisboeta,
e isto é que é o fado.
Oiço guitarras vibrando e vozes cantando na rua sombria
as luzes vão se apagando a anunciar que é já dia
fecho em silêncio a janela, já se ouve na viela
rumores de ternura.
surge a manhã fresca e calma,
só em minha alma é noite escura
eu só entendo o fado
plangente amargurada à noite a soluçar baixinho,
que chega ao coração num tom magoado,
tão frio como as neves do caminho
que chore uma saudade ou cante a ansiedade
de quem tem por amor chorado
dirão que isto é fatal, é natural
mas é lisboeta,
e isto é que é o fado
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Gaivota
Cristina Branco , uma voz indiscutível na nova geração de fadistas, canta este fado clássico, ao que parece em sua casa, eventualmente num ensaio.
A Gaivota tem letra de Alexandre O Neil e música de Alain Oulman.
Este fado neste ambiente caseiro, fica saboroso cantado ao seu estilo pelo tom intimo e simples
Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.
Para ouvir Cristina Branco clicar >>>>>>>>>>> aqui
ou caso não seja possível clicar >>>>>>>>> aqui
A Gaivota tem letra de Alexandre O Neil e música de Alain Oulman.
Este fado neste ambiente caseiro, fica saboroso cantado ao seu estilo pelo tom intimo e simples
Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.
Para ouvir Cristina Branco clicar >>>>>>>>>>> aqui
ou caso não seja possível clicar >>>>>>>>> aqui
quarta-feira, 11 de junho de 2008
A Lenda das Rosas
Volto com Hermano da Câmara, num fado com letra de Linhares Barbosa e música de António de Bragança.
Não sei porque razão Hermano da Câmara na cantou as estrofes, que aqui destaco na letra a preto, mas optei por publicar completa, conforme ouço cantar a outros fadistas.
Na mesma campa nasceram
Duas roseiras a par,
Conforme o vento as movia
Iam-se as rosas beijar
Deu uma rosas vermelhas,
Desse vermelho que os sábios
Dizem ser da cor dos lábios,
Onde o amor põe centelhas
Da outra, gentis parelhas
De rosas brancas vieram,
Só nisso diferentes eram,
Nada mais as diferenciou
A mesma seiva as criou
Na mesma campa nasceram
Dizem contos magoados
Que aquele triste coval
Fora leito nupcial
De dois jovens namorados,
Que, no amor contrariados,
Ali se foram finar,
E continuaram a amar
Lá no além todavia
E por isso ali havia
Duas roseiras a par
A lenda, simples, singela,
Conta mais, que as rosas brancas
Eram as mãos puras, francas,
Da desditosa donzela
E ao querer beijar as mãos dela,
Como na vida fazia,
A boca dele se abria
Em rosas de rubra cor
E celebravam o amor
Conforme o vento as movia
Quando as crianças passavam
Junto aquela sepultura
Toda a gente afirma e jura
as rosas brancas coravam
E as vermelhas se fechavam
Para ninguém lhes tocar
Mas que alta noite, ao luar
Entre um séquito de goivos,
Tal qual os lábios dos noivos
Iam-se as rosas beijar. "
Não sei porque razão Hermano da Câmara na cantou as estrofes, que aqui destaco na letra a preto, mas optei por publicar completa, conforme ouço cantar a outros fadistas.
Na mesma campa nasceram
Duas roseiras a par,
Conforme o vento as movia
Iam-se as rosas beijar
Deu uma rosas vermelhas,
Desse vermelho que os sábios
Dizem ser da cor dos lábios,
Onde o amor põe centelhas
Da outra, gentis parelhas
De rosas brancas vieram,
Só nisso diferentes eram,
Nada mais as diferenciou
A mesma seiva as criou
Na mesma campa nasceram
Dizem contos magoados
Que aquele triste coval
Fora leito nupcial
De dois jovens namorados,
Que, no amor contrariados,
Ali se foram finar,
E continuaram a amar
Lá no além todavia
E por isso ali havia
Duas roseiras a par
A lenda, simples, singela,
Conta mais, que as rosas brancas
Eram as mãos puras, francas,
Da desditosa donzela
E ao querer beijar as mãos dela,
Como na vida fazia,
A boca dele se abria
Em rosas de rubra cor
E celebravam o amor
Conforme o vento as movia
Quando as crianças passavam
Junto aquela sepultura
Toda a gente afirma e jura
as rosas brancas coravam
E as vermelhas se fechavam
Para ninguém lhes tocar
Mas que alta noite, ao luar
Entre um séquito de goivos,
Tal qual os lábios dos noivos
Iam-se as rosas beijar. "
sábado, 7 de junho de 2008
Rosa Caída
Não tenho informação precisa acerca da autoria desta letra aqui cantada por Maria da Nazaré, com música do Fado Tango da autoria de Joaquim Campos
Maria da Nazaré nasceu no Barreiro, então uma das zonas industrias de maior projecção em Portugal. Cedo partiu para Lisboa, onde se radicou no Bairro de Campo de Ourique. E aí começou a cantar, ao despertar para a adolescência. Primeiro em serões de amigos, e logo depois integrada nas sessões para trabalhadores organizadas pela antiga FNAT (hoje INATEL). Nesta mesma altura, pelos finais dos anos sessenta, venceu por duas vezes a Grande Noite do Fado, então patrocinada pela Casa da Imprensa.
A sua vida artística tem-na levado a percorrer vários pontos do globo, Brasil, Angola, Moçambique, Grande Bretanha, Bélgica, Finlândia, Suécia, Dinamarca, Espanha, onde a todos eles levava um pouco desta música que percorre as ruas Lisboa.
Tem cantando nas mais prestigiadas casas de espectáculo da região de Lisboa, tal como no Casino Estoril, no Arreda, na Taverna do Embuçado, Lisboa à Noite, SR. Vinho, e no Clube do Fado. É convidada com frequência para cantar em festas particulares, congressos e hotéis, e em programas de televisão.
Para aceder ao site da fadista clicar no nome
JÁ NÃO ÉS A MINHA VIDA
DE TI NÃO TENHO CIÚME
OLHA QUE A ROSA CAIDA
MESMO DEPOIS DA COLHIDA
CONTINUA A TER PERFUME
JULGANDO QUE ME TORTURAS
PASSAS COM OUTRA A TEU LADO
EU NÃO CAMINHO ÁS ESCURAS
TENHO A LUZ DAS AMARGURAS
A ILUMINAR O MEU PASSADO
JÁ FUI A ROSA ESQUECIDA
QUE ESPERAVA A PRIMAVERA
AGORA TENHO OUTRA VIDA
JÁ NÃO SOU ROSA CAIDA
VOLTEI A SER O QUE ERA
Maria da Nazaré nasceu no Barreiro, então uma das zonas industrias de maior projecção em Portugal. Cedo partiu para Lisboa, onde se radicou no Bairro de Campo de Ourique. E aí começou a cantar, ao despertar para a adolescência. Primeiro em serões de amigos, e logo depois integrada nas sessões para trabalhadores organizadas pela antiga FNAT (hoje INATEL). Nesta mesma altura, pelos finais dos anos sessenta, venceu por duas vezes a Grande Noite do Fado, então patrocinada pela Casa da Imprensa.
A sua vida artística tem-na levado a percorrer vários pontos do globo, Brasil, Angola, Moçambique, Grande Bretanha, Bélgica, Finlândia, Suécia, Dinamarca, Espanha, onde a todos eles levava um pouco desta música que percorre as ruas Lisboa.
Tem cantando nas mais prestigiadas casas de espectáculo da região de Lisboa, tal como no Casino Estoril, no Arreda, na Taverna do Embuçado, Lisboa à Noite, SR. Vinho, e no Clube do Fado. É convidada com frequência para cantar em festas particulares, congressos e hotéis, e em programas de televisão.
Para aceder ao site da fadista clicar no nome
JÁ NÃO ÉS A MINHA VIDA
DE TI NÃO TENHO CIÚME
OLHA QUE A ROSA CAIDA
MESMO DEPOIS DA COLHIDA
CONTINUA A TER PERFUME
JULGANDO QUE ME TORTURAS
PASSAS COM OUTRA A TEU LADO
EU NÃO CAMINHO ÁS ESCURAS
TENHO A LUZ DAS AMARGURAS
A ILUMINAR O MEU PASSADO
JÁ FUI A ROSA ESQUECIDA
QUE ESPERAVA A PRIMAVERA
AGORA TENHO OUTRA VIDA
JÁ NÃO SOU ROSA CAIDA
VOLTEI A SER O QUE ERA
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Aquela igreja
António Severino o grande fadista de Setúbal, canta uma letra de Marques Vidal com música do Fado Alberto de Miguel Ramos.
Recordo aquele dia em que disseste
Vou à igreja pra falar com Deus
Quis-te fazer surpresa não soubeste
Mas segui nesse dia os passos teus
Porém quendo chegaste à capela
Entraste no portal que havia em frente
Segui pla escada e ouvi nela
O som de porta aberta de repente
Subi ,fechou-se a porta que se abrira,
Encostei meu ouvido à fechadura,
E percebi que tu eras mentira,
Que o meu amor por ti era loucura,
Palavras de carinho e de prazer
De ti da tua voz se despredeu
Tu tinhas ido ali para vender ,
O corpo que eu pensava que era meu,
Desci a escadaria quem rasteja
Com lágrimas de dor nos olhos meus,
E afinal quem foi à tal Igreja
Fui eu apenas eu falar com Deus
Recordo aquele dia em que disseste
Vou à igreja pra falar com Deus
Quis-te fazer surpresa não soubeste
Mas segui nesse dia os passos teus
Porém quendo chegaste à capela
Entraste no portal que havia em frente
Segui pla escada e ouvi nela
O som de porta aberta de repente
Subi ,fechou-se a porta que se abrira,
Encostei meu ouvido à fechadura,
E percebi que tu eras mentira,
Que o meu amor por ti era loucura,
Palavras de carinho e de prazer
De ti da tua voz se despredeu
Tu tinhas ido ali para vender ,
O corpo que eu pensava que era meu,
Desci a escadaria quem rasteja
Com lágrimas de dor nos olhos meus,
E afinal quem foi à tal Igreja
Fui eu apenas eu falar com Deus
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