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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

por acabar

 

No eco repetitivo do silêncio

Sem haver novas flores no pomar,

ha vida neste coraçao já gasto, cansado de tanto caminhar

Nas paredes já soam beijos antigos Não há promessas novas, a tecer, A saudade, que na memória briga, e que o eco repete não esquecer.


havia um rio que era só nosso,

Que cresceu, fugiu e foi pro o mar.
o   rio que molhou  teus pés, um dia
foi  oceano e deixei de o  alcançar.



Sob o tempo que ecoa em vão murmúrios,
Pelas paredes frias do passado,
Restam beijos perdidos, tão tardios,
Na saudade, o coração marcado.


No vazio que o silêncio desenhou,
Cada sombra traz lembranças do passado.
Um amor que o tempo já desbotou,
Mas no peito ainda pulsa desolado.