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quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

A voz do verbo amar

 Adeus, jardim dos sonhos esquecidos

na  brisa leve, o tempo  despedaça.
Adeus olhos doces, não esquecidos,
No mar deste  pranto, que não passa  

Adeus, promessas feita, nas madrugadas,

Quebrada aos poucos, por qualquer razão.
Adeus palavras minhas,  sufocadas,
Que um dia, foram luz no coração.

Adeus, na curva longa  da estrada,
E teu rosto sumiu sem mais voltar
Adeus, sem renascer nova manhã,
restando a dor de não mais te amar.


Adeus, amor, nos fios da memória,
Ficou  teu nome, no ir e  não voltar.
Nas ruas frias, finda-se uma história,
E o vento cala a voz do verbo amar.