Adeus, jardim de sonhos já perdidos,
Na brisa leve, o tempo se despedaça.Adeus olhos doces não esquecidos,
No mar deste pranto, que não passa
Adeus, promessas feita em madrugadas,
Quebrada aos poucos por qualquer razão.
Adeus, palavras tristes, sufocadas,
Que um dia foram luz no coração.
Adeus, na curva breve desta estrada,
Teu rosto some em brumas de um luar.
Adeus, não resta em mim uma alvorada,
Apenas sobram os ecos do teu falar.
Adeus, amor, nos fios da memória,
Rasguei teu nome no ir não voltar.
Nas ruas frias, finda-se a história,
E o tempo cala a voz do verbo amar.
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