Carlos do Carmo fez no passado dia 21 de Dezembro, 70 anos. Filho de Lucília do Carmo, imagino que nem ele próprio saberá quantos anos tem de carreira fadista, porque calculo que terá tantos quantos de vida mais os de tempo de gestação.
Nasceu no fado e não sou eu que vou acrescentar seja o que for à história por demais conhecida da importância que ele tem para o fado em Portugal
Letra de Frederico de Brito música de Lino Bernardo Teixeira na Fado Guinginha
Eu vi partir no mês de Outono as andorinhas
E uma vi eu, querer-se mostrar mais desenvolta
Que chilreado elas faziam, coitadinhas
Talvez dizendo o seu adeus, até á volta
Essa ficou junto ao beiral do meu telhado
Eu estranhei de não a ver partir com as mais
Porque afinal nessa manhã de sol doirado
Tudo saiu, tudo abalou dos seus beirais
Tempo depois, tornei a vê-la entristecida
Junto do ninho onde se ouvia outro piar
O companheiro ali ficara de asa ferida
Sem se mover, sem forças ter para voar
Nada faltou, nem até um gorjeio terno
Naquele ninho, onde a amizade é tão sincera
Que Deus lhes dê suave e quente, o duro Inverno
E faça vir o mais depressa, a Primavera
Nasceu no fado e não sou eu que vou acrescentar seja o que for à história por demais conhecida da importância que ele tem para o fado em Portugal
Letra de Frederico de Brito música de Lino Bernardo Teixeira na Fado Guinginha
Eu vi partir no mês de Outono as andorinhas
E uma vi eu, querer-se mostrar mais desenvolta
Que chilreado elas faziam, coitadinhas
Talvez dizendo o seu adeus, até á volta
Essa ficou junto ao beiral do meu telhado
Eu estranhei de não a ver partir com as mais
Porque afinal nessa manhã de sol doirado
Tudo saiu, tudo abalou dos seus beirais
Tempo depois, tornei a vê-la entristecida
Junto do ninho onde se ouvia outro piar
O companheiro ali ficara de asa ferida
Sem se mover, sem forças ter para voar
Nada faltou, nem até um gorjeio terno
Naquele ninho, onde a amizade é tão sincera
Que Deus lhes dê suave e quente, o duro Inverno
E faça vir o mais depressa, a Primavera