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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Confessando

Após alguma ausência retomo mais uma época de publicação, com o mesmo amor ao fado de sempre.

Simbolicamente retomo com Fernando Maurício , com a mais lindo dos tradicionais o Fado Cravo, e uma letra de Jorge Fernando que fala sobre a presença eterna da nossa mãe, junto de nós, mesmo quando fisicamente nos deixa,





Esta carta minha mãe
É o espelho onde o teu filho
Se desnuda totalmente;
O fogo que o vinho tem
Acendeu este rastilho
E a coragem de ser gente

É por ela, sim confesso
Que de segundo a segundo

Bebo a febre de morrer,
Mas quando a vires, só te peço
Não lhe contes o meu mundo,
Não lhe dês esse prazer

Neste meu quarto isolado
O vinho que vou bebendo
A sua imagem retém,
Sobrevivo neste fado,
Muito embora eu a perdendo,
Continuo a ter-te mãe




A letra como acontece muitas vezes é uma referência que retirei do Fados do fado a quem como sempre agradeço realçando o grande trabalho em prol do fado