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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

§saudades da madrugada



Max um dos maiores fadistas de sempre, volta aqui para cantar uma letra de Fernando Peres, Saudades da madrugada para a música do fado Súplica de Armando Machado


Deixa ficar comigo esta saudade
Sem beijos, sem amor, já sem mais nada
Uma saudade triste de verdade,
Uma saudade desta madrugada.

Na certeza feliz de estar contigo,
Fiz promessas. em quase desespero,
Saudade toma a forma dum castigo,
Castigo só porque eu tanto te quero.

Primavera de esperança em cada hora,
Um mundo de ternura, nos teus braços,
E um desejo de amor que não demora,
A saudade que fica nos meus braços

No mistério do dia que não vem,
E os minutos são horas de ansiedade,
Eu sinto quem sem ti ,não sou ninguém,
Deixa ficar comigo esta saudade

Letra "cedida" pelo amigo e também poeta José Fernandes de Castro



terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Pela cidade passeei


Há dias Diogo Rocha fez 29 anos mas já tem uma longa carreira de fadista, desde que em 1969 venceu a grande noite do fado de Lisboa, como júnior, repetindo a vitória mais tarde no ano 2000 no Porto, já como sénior.

As grandes noites do fado, hoje não têm importância, mas para mim continuam a ser um cartão de visita que qualquer fadista pode exibir, porque nesse tempo, não era qualquer que ganhava essas competições.

Actualmente Diogo Rocha está radicado em Paris, ameaçando deixar de cantar, peço a todo os que gostam de o ouvir que através do seu FB

 http://www.facebook.com/diogo.rocha.73997?fref=ts

lhe deixem uma palavra

Aqui para a música do fado tango de Joaquim Campos, ele canta esta ketra de Fernando Inácio Magalhães

Pla cidade passeei
até vir a madrugada
palas ruas divaguei
a onde fui eu não sei,
eu não me lembro de nada,

Via a lua prateada,
lá no céu a cintilar,
e a minha mente cansada,
andava ali agarrada,
não me deixando sonhar.

Vim par casa e finalmente,
contigo pla minha mão,
disse-te então friamente,
meu coração já não sente,
por ti a mesma paixão

Como eu recordo esse dia,
em que o teu amor neguei,
por todo o lada eu te via,
perdi a minha alegria,
por onde ando, não sei