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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Mulher de Lisboa

Fernando Jorge é um grande fadista como já tive oportunidade de dizer e especialmente cuidadoso na escolha do seu repertório. Tem gravados muitos dos grandes sucessos do fado, pelo menos os que se cantam nos casas de fado mais populares.

Letra e música de Carlos Alberto França

O mundo é das rosas
Singelas formosas, que andam por aí
Janela florida
Cidade garrida como eu nunca vi

Passai pela rua
Que a cidade nua sem vocês, destoa
Jardim da Europa
Lisboa cachopa, mulher de Lisboa

Linda mulher de Lisboa
Flor do meu jardim, á beira mar plantado
És tu quem Cristo abençoa
De braços abertos lá do outro lado



sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Quando partiste

José Manuel de Castro Gomes, nasceu em Lisboa

Com 18 anos gravou o primeiro disco com a colaboração de Jorge Fontes, com temas deste e de Matos Maia

Foi participante em várias Grandes Noites de Fado no Coliseu dos Recreios em Lisboa.

Sem nenhuma experiência… foi Fernando Maurício a ser dos primeiros fadistas que acompanhou numa casa de nome “Os Ferreiras” situada na Rua de S. Lázaro, em Lisboa.( a grande escola do fado de Lisboa nesse tempo do Maurício)

Hà cerca de 8 anos é guitarrista privativo na “Tasca do Chico”, na Rua do Diário de Notícias, no Bairro Alto.

Agradeço o trabalho do blog Gente do fado que recomendo

Letra e música de Paco Gonzalez

Quando partiste
foram contigo os meus desejos
Quando partiste
foram contigo os meus abraços,
vivo agora
a mendigar teus falso beijos,
ouvindo os risos
que tu dás aos meus fracassos

Quando partiste
nunca supus que à despedida
ia contigo naufragar
a minha vida

Não te posso censurar
sei bem
podes dar a quem quiseres
calor
mas se um dia tu ouvires,
alguém
louco por ti chamar
amor
sou eu sou eu sou eu
que nunca te esqueci
e sei amor, meu bem
que te perdi

Quando partiste
julguei vencer o desespero
quando partiste
julguei vencer a solidão,
menti menti
para não cantar o que te quero
mas já sem forças
o meu pobre coração

pus me a chorar
pus me a gritar
que na vercade
é tão cuel
a voz amiga da saudade




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domingo, 13 de setembro de 2009

Estranha contradição

Letra de Maria Helena de Freitas música Pedro Rodrigues sextilhas

Andei a dizer andei
que não queria ver-te mais
Que não te queria falar
Calcula que até jurei
Não ir aonde tu vais
Pra nunca mais te encontrar

Pobre de mim, a razão
Que se perde na tortura
De não querer o que eu desejo
E em estranha contradição
Que eu ando á tua procura
E ando a ver se te não vejo


Falo-te e não te conheço
Vejo sem te encontrar
Tu sabes que eu não mudarei
Duma coisa me convenço
Sempre te hei de procurar
Nunca mais te encontrei

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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Por ti


 António Mourão António Manuel Dias Pequerrucho (seu nome) nasceu no Montijo a 3 de Junho de 1936. 


Este fado com letra de Zélia Rosa Pinto tem música de sua autoria 

Não quero, não, eu não vou implorar
E não me quero lembrar
O quanto tu foste louca
Não quero por ti já sofri demais
Vou afogar os meus ais
E o meu pranto em outra boca


Ai, por ti, por ti que nada me deste
Que tanto mal me fizeste
A minha alma está vencida
Por ti, em que eu louco acreditei
Que louco de amor lutei
Ando perdido na vida

Não quero, ver-te mais no meu caminho
Ando na vida sozinho, se é este o desejo teu
Não quero lembrar sequer um momento
Que afinal para meu tormento
O teu amor não é meu

Ai, por ti, por ti que nada me deste
Que tanto mal me fizeste
A minha alma está vencida
Por ti, em que eu louco acreditei
Que louco de amor lutei
Ando perdido na vida

Ai, por ti, em que eu louco acreditei
Que louco de amor lutei
Ando perdido na vida


quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Desejo louco

Parece que foi ontem, mas Ada de Castro já tem 72 anos, é uma veterana e uma grade senhora do Fado, que da sua História fará parte. Durante muitos anos, trabalhou imenso, embora apenas tenha colaborado numa revista, que , como se sabe mantinha a tradição de apresentar sempre um fado nos seus espactáculos


Com letra de L.Fidalgo e música de José Maria Nóbrega

Roguei ao meu coração
Para não bater apressado
Quis saber qual a razão
Deste meu tonto cuidado

Respondi-lhe que te amava
De te perder tinha medo
E assim a bater andava
A espalhar o meu segredo

Queria só para nós dois
Aventura deste amor
Prometeu-me mas depois
O seu bater for maior

Agora quando te vejo
Sei enfim qual a razão
Deste meu louco desejo
De parar o coração

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