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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Roseira botão de gente

Há muito tempo que não ouço cantar o Américo ao vivo, é um valor que precisaria de ser acarinhado, mas Portugal a pátria do fado, não ama a sua gente

Américo Grova
Guitarra Portuguesa: Sérgio Costa
Viola: Carlos Fonsesa
Viola-Baixo: Luís Vieira
Letra: Ary Dos Santos
Música de : Paulo de Carvalho

As condições acústicas não são as melhores, mas os meus agradecimentos ao autor do video

A Força
Que eu tive no momento
Tecendo o teu corpo
A primeira vez
Está agora no teu ventre
Em movimento
No filho que a gente fez


Depois irá pouco a pouco
Ficando maior
Por dentro de ti
E o teu corpo me segreda
Quando toco
Que o meu filho está ali


Eu fui a semente
Tu és o canteiro,
Dum cravo de carne
Que tem o meu cheiro.
Eu fui o arado
Tu és a seara
Seara de trigo sem fim,
Seara lavrada por mim,


O que um homem sente
Quando a companheira
Dá flor no presente
Para a vida inteira.
É como se o sangue
Fosse uma roseira,
Roseira botão de gente,
Rosa da minha roseira


A vida que tece outra vida
É vida parida,
É vida maior,
Tens agora a palpitar,
A minha vida,
No teu ventre meu amor.


Depois vamos os dois
P'rá vida nova'
Será uma flor
Flor de carne
A despontar da primavera,
Do teu ventre meu amor.

Caso não consiga ver o vídeo clicar >>>>>>>>>>>>> aqui


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Mas porquê de eu ser assim

Trazer de novo aqui um fado cantado pelo Ricardo Ribeiro, é um enorme prazer, deste já hoje grande nome do fado, e de quem todos devemos esperar muito dada a sua estrema juventudo

Este fado tem letra de António Cruz cantado sobre música de fado Maria Rita de Armando Machado


Para ver clicar >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> aqui

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Fado refúgio

Ainda se ouve por ai muita gente referir-se a Helder Moutinho, como o irmão do Camané, é tempo de acabar com essa injustiça, para com um fadista como ele e mais do que isso, um cada vez mais afirmado senhor do fado, um poeta de alta qualidade.

Este refúgio é apenas um exemplo

Agradeço o magnífico grafismo de Vitaskaly, a quem delicadamente roubei este trabalho


Para ouvir clicar >>>>>>>>>>>>>> aqui

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Lenda da fonte

Existe alguma controvérsia sobre a autoria deste fado, atribuído a Domingos Silva. A voz é de João Pedro, um jovem fadista Vencedor do Bravo Bravíssimo em Itália 1996.

Por onde andará agora este jovem promissor ?

Maria do monte, nascida e criada
Na encruzilhada que fica defronte da fonte sagrada
A lenda é antiga, mas há quem a conte
Que descia o monte uma rapariga
P'ra beber na fonte

E aquela hora por ela marcada de noite ou de dia
O Chico da Nora na encruzilhada esperava a Maria
Seguiam depois, bem juntos os dois, ao longo da estrada
Matar de desejos, a sede com beijos
Na fonte sagrada

Mas um certo dia, como era esperada
Na encruzilhada não veio a Maria à hora marcada
Seus olhos divinos p'ra sempre fechou
Aldeia rezou, tocaram os sinos
E a fonte secou

E aquela hora por ela marcada de noite ou de dia
O Chico da Nora na encruzilhada esperava a Maria
Mas oh santo Deus, escureceram- se os céus, finou- se a beldade
E diz- se no monte que a velhinha fonte
Secou de saudade


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