Américo Grova
Guitarra Portuguesa: Sérgio Costa
Viola: Carlos Fonsesa
Viola-Baixo: Luís Vieira
Letra: Ary Dos Santos
Música de : Paulo de Carvalho
As condições acústicas não são as melhores, mas os meus agradecimentos ao autor do video
A Força
Que eu tive no momento
Tecendo o teu corpo
A primeira vez
Está agora no teu ventre
Em movimento
No filho que a gente fez
Depois irá pouco a pouco
Ficando maior
Por dentro de ti
E o teu corpo me segreda
Quando toco
Que o meu filho está ali
Eu fui a semente
Tu és o canteiro,
Dum cravo de carne
Que tem o meu cheiro.
Eu fui o arado
Tu és a seara
Seara de trigo sem fim,
Seara lavrada por mim,
O que um homem sente
Quando a companheira
Dá flor no presente
Para a vida inteira.
É como se o sangue
Fosse uma roseira,
Roseira botão de gente,
Rosa da minha roseira
A vida que tece outra vida
É vida parida,
É vida maior,
Tens agora a palpitar,
A minha vida,
No teu ventre meu amor.
Depois vamos os dois
P'rá vida nova'
Será uma flor
Flor de carne
A despontar da primavera,
Do teu ventre meu amor.
Que eu tive no momento
Tecendo o teu corpo
A primeira vez
Está agora no teu ventre
Em movimento
No filho que a gente fez
Depois irá pouco a pouco
Ficando maior
Por dentro de ti
E o teu corpo me segreda
Quando toco
Que o meu filho está ali
Eu fui a semente
Tu és o canteiro,
Dum cravo de carne
Que tem o meu cheiro.
Eu fui o arado
Tu és a seara
Seara de trigo sem fim,
Seara lavrada por mim,
O que um homem sente
Quando a companheira
Dá flor no presente
Para a vida inteira.
É como se o sangue
Fosse uma roseira,
Roseira botão de gente,
Rosa da minha roseira
A vida que tece outra vida
É vida parida,
É vida maior,
Tens agora a palpitar,
A minha vida,
No teu ventre meu amor.
Depois vamos os dois
P'rá vida nova'
Será uma flor
Flor de carne
A despontar da primavera,
Do teu ventre meu amor.
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