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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Confessando

Após alguma ausência retomo mais uma época de publicação, com o mesmo amor ao fado de sempre.

Simbolicamente retomo com Fernando Maurício , com a mais lindo dos tradicionais o Fado Cravo, e uma letra de Jorge Fernando que fala sobre a presença eterna da nossa mãe, junto de nós, mesmo quando fisicamente nos deixa,





Esta carta minha mãe
É o espelho onde o teu filho
Se desnuda totalmente;
O fogo que o vinho tem
Acendeu este rastilho
E a coragem de ser gente

É por ela, sim confesso
Que de segundo a segundo

Bebo a febre de morrer,
Mas quando a vires, só te peço
Não lhe contes o meu mundo,
Não lhe dês esse prazer

Neste meu quarto isolado
O vinho que vou bebendo
A sua imagem retém,
Sobrevivo neste fado,
Muito embora eu a perdendo,
Continuo a ter-te mãe




A letra como acontece muitas vezes é uma referência que retirei do Fados do fado a quem como sempre agradeço realçando o grande trabalho em prol do fado

3 comentários:

Vítor Fernandes disse...

Caro Luís Maia. deixei-lhe um comentário num post sobre o fado "Não vou, não vou" que era cantado pela saudosa Lucília do Carmo e hoje em dia muito bem reposto por Aldina Duarte. Como o post já é antigo é provável que nunca chegue a ler esse comentário. Vou então reproduzi-lo para que me diga qualquer coisa:

"Li aqui que a música é de Renato Varela, no fado Varela. Tenho outra informação de que a música é de Moniz Pereira. Sabe esclarecer-me?"

Um abraço e obrigado.
Vítor Fernandes

DM disse...

E voltará eventualmente com mais novidades? Abraço, David

Luís Maia disse...

Caro amigo Vitor Fernandes. peço desculpa da demora na resposta, mas não tinha dado pelo seu comentario.

Confesso que não percebi o que queria dizer, porque eu nçao publiquei esse fado. SE se refere ao fado VOU LÁ TER que foi realmente cantado pelas duas mas que tambem não publiquei aqui e realmente é um fado de Moniz Pereira

Um abraço