Simbolicamente retomo com Fernando Maurício , com a mais lindo dos tradicionais o Fado Cravo, e uma letra de Jorge Fernando que fala sobre a presença eterna da nossa mãe, junto de nós, mesmo quando fisicamente nos deixa,
Esta carta minha mãe
É o espelho onde o teu filho
Se desnuda totalmente;
O fogo que o vinho tem
Acendeu este rastilho
E a coragem de ser gente
É por ela, sim confesso
Que de segundo a segundo
Bebo a febre de morrer,
Mas quando a vires, só te peço
Não lhe contes o meu mundo,
Não lhe dês esse prazer
Neste meu quarto isolado
O vinho que vou bebendo
Neste meu quarto isolado
O vinho que vou bebendo
A sua imagem retém,
Sobrevivo neste fado,
Muito embora eu a perdendo,
Sobrevivo neste fado,
Muito embora eu a perdendo,
Continuo a ter-te mãe
A letra como acontece muitas vezes é uma referência que retirei do Fados do fado a quem como sempre agradeço realçando o grande trabalho em prol do fado
3 comentários:
Caro Luís Maia. deixei-lhe um comentário num post sobre o fado "Não vou, não vou" que era cantado pela saudosa Lucília do Carmo e hoje em dia muito bem reposto por Aldina Duarte. Como o post já é antigo é provável que nunca chegue a ler esse comentário. Vou então reproduzi-lo para que me diga qualquer coisa:
"Li aqui que a música é de Renato Varela, no fado Varela. Tenho outra informação de que a música é de Moniz Pereira. Sabe esclarecer-me?"
Um abraço e obrigado.
Vítor Fernandes
E voltará eventualmente com mais novidades? Abraço, David
Caro amigo Vitor Fernandes. peço desculpa da demora na resposta, mas não tinha dado pelo seu comentario.
Confesso que não percebi o que queria dizer, porque eu nçao publiquei esse fado. SE se refere ao fado VOU LÁ TER que foi realmente cantado pelas duas mas que tambem não publiquei aqui e realmente é um fado de Moniz Pereira
Um abraço
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