Saudades de Júlia Mendes foi um fado criado para a revista Ena já fala pelos seus autores
César d'Oliveira / Rogério Bracinha / Paulo Fonseca / João Nobre, para a voz de Fernanda Baptista.
Aqui trago este fado na voz da Maria da Nazaré, que o incluí desde há muito no seu repertório.
Acrescento que Julia Mendes foi uma fadista que faleceu em 1911, muito nova apenas com 26 anos, mas já uma grande estrela, com muitos existos em revistas. ela que desde miúda cantava pelas ruas, enquanto sua mãe edia esmola.
Ó Júlia, trocas a noite p'lo fado
O fado, esse malandro e vadio
Ó Júlia, olha que é tarde, toma cuidado
Leva o teu xaile traçado porque de noite faz frio
Ó Júlia, andas com a noite na alma
Tem calma, ainda te perdes p'ra aí
Ó Júlia,se estás de novo vencida
Não queiras gostar da vida que ela não gosta de ti
Não fales coração, tu és um tonto sem razão,
Viver só por se querer não chega a nada
Aceita a decisão que os fados trazem ao nascer
Todos nós temos de viver de hora marcada
Se Deus me deu a voz,
que hei-de eu fazer senão cantar
O fado e eu a sós queremos chorar
Eu fujo não sei bem
talvez do mundo ou de ninguém
Talvez de mim,
quando oiço alguém dizer-me assim
César d'Oliveira / Rogério Bracinha / Paulo Fonseca / João Nobre, para a voz de Fernanda Baptista.
Aqui trago este fado na voz da Maria da Nazaré, que o incluí desde há muito no seu repertório.
Acrescento que Julia Mendes foi uma fadista que faleceu em 1911, muito nova apenas com 26 anos, mas já uma grande estrela, com muitos existos em revistas. ela que desde miúda cantava pelas ruas, enquanto sua mãe edia esmola.
Ó Júlia, trocas a noite p'lo fado
O fado, esse malandro e vadio
Ó Júlia, olha que é tarde, toma cuidado
Leva o teu xaile traçado porque de noite faz frio
Ó Júlia, andas com a noite na alma
Tem calma, ainda te perdes p'ra aí
Ó Júlia,se estás de novo vencida
Não queiras gostar da vida que ela não gosta de ti
Não fales coração, tu és um tonto sem razão,
Viver só por se querer não chega a nada
Aceita a decisão que os fados trazem ao nascer
Todos nós temos de viver de hora marcada
Se Deus me deu a voz,
que hei-de eu fazer senão cantar
O fado e eu a sós queremos chorar
Eu fujo não sei bem
talvez do mundo ou de ninguém
Talvez de mim,
quando oiço alguém dizer-me assim
2 comentários:
FALTA A INTRODUÇÃO DECLAMADA
Eu trago a vida suspensa
Das cordas duma guitarra
Mas oiço com indiferença
Quando me veem dizer
Naquela ideia bizarra
De eu não cantar p'ra viver.
ERA ASSIM QUE A Dª FERNANDA BAPTISTA APRESENTAVA ESTA OBRA.
MAS GOSTO DA INTERPRETAÇÃO DA Dª MARIA DA NAZARÉ.
(Jacinto Pedrosa)
obrigado pela sua nota
Agradcimentos tardios porque só agora li essa indicação
um abraço
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