Liana é uma fadista vencedora prque venceu 12 dos 13 concursos em que entrou. Lembro-me bem dela vencer em 1994, com 20 anos a primeira Grande Noite do Fado, que viria a repetir no ano seguinte como sénior. Lembro-me dela loura e muito jovem "desembrulhar" uma voz potentíssima que dominava ainda com dificuldade não deixando de evidenciar alguma gritaria desnecessária.
Melhorou imenso pois aprendeu a dominar as suas capacidades vocais, e depois de ter em 2000 vencido o festival da Canção, foi convidada para o elenco da Amália por Filipe La Féria, desempenhando o papel de Amália enquanto jovem.
Hoje canta assim, mas penso que ambiciona mais do que ser fadista, razão porque se mudou para Londres, por certo em busca doutros caminhos, muito embora continue a cantar fado por lá no restaurante português o Fado em Knightsbridge.
Este fado tem letra de Ary dos Santos e música de Joaquim Luís Gomes
Vou pelas ruas da noite / Com basalto de tristeza
Sem passeio que me acoite / Rosa negra à portuguesa
É por dentro do meu peito triste / Que o silêncio se insinua agreste
Noite negra que despiste / A ternura que me deste
Um cão abandonado / Uma mulher sózinha
Num caixote entornado / A mágoa que é só minha
Trago aos ombros as esquinas / Trago varandas no peito
E as pedras pequeninas / São a cama onde me deito
És azul claro de dia / E azul escuro de noite
Lisboa sem alegria / Cada estrela é um açoite
A queixa de uma gata / O grito de uma porta
No Tejo uma fragata / Que me parece morta
Morro aos bocados por ti / Cidade do meu tormento
Nasci e cresci aqui / Sou amigo do teu vento
Por isso digo Lisboa, amiga / Cada veia é uma rua intensa
Por onde corre a cantiga / Da minha voz que é imensa
Renovo os meus agradecimentos a José Fernandes Castro pelo seu blog Fados no fado, sem o seu trabalho na pesquisa e publicação das letras este post ficaria incompleto.
Caso não consiga ver o clip clicar >>>>>>>>>>>>>>>>> aqui
Melhorou imenso pois aprendeu a dominar as suas capacidades vocais, e depois de ter em 2000 vencido o festival da Canção, foi convidada para o elenco da Amália por Filipe La Féria, desempenhando o papel de Amália enquanto jovem.
Hoje canta assim, mas penso que ambiciona mais do que ser fadista, razão porque se mudou para Londres, por certo em busca doutros caminhos, muito embora continue a cantar fado por lá no restaurante português o Fado em Knightsbridge.
Este fado tem letra de Ary dos Santos e música de Joaquim Luís Gomes
Vou pelas ruas da noite / Com basalto de tristeza
Sem passeio que me acoite / Rosa negra à portuguesa
É por dentro do meu peito triste / Que o silêncio se insinua agreste
Noite negra que despiste / A ternura que me deste
Um cão abandonado / Uma mulher sózinha
Num caixote entornado / A mágoa que é só minha
Trago aos ombros as esquinas / Trago varandas no peito
E as pedras pequeninas / São a cama onde me deito
És azul claro de dia / E azul escuro de noite
Lisboa sem alegria / Cada estrela é um açoite
A queixa de uma gata / O grito de uma porta
No Tejo uma fragata / Que me parece morta
Morro aos bocados por ti / Cidade do meu tormento
Nasci e cresci aqui / Sou amigo do teu vento
Por isso digo Lisboa, amiga / Cada veia é uma rua intensa
Por onde corre a cantiga / Da minha voz que é imensa
Renovo os meus agradecimentos a José Fernandes Castro pelo seu blog Fados no fado, sem o seu trabalho na pesquisa e publicação das letras este post ficaria incompleto.
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