É a segunda vez que aqui trago José Matoso, um fadista admirável. Da primeira vez fiz uma critica não a ele directamente, não sabe cantar mal, mas a quem escolheu uma brasileirada para ele incluir no seu repertório.
Este sim é um fado, tem a assinatura de Paco Gonzalez
Agradeço a letra ao blog amigo Fados do Fado
Quando te vi depois de tantos anos
Secou-se-me a garganta e não falei
Refugiei-me no trem do pensamento
E tu foste a estação onde eu parei
As folhas começavam a caír
As chuvas brevemente iam chegar
O outono tinha tons de primavera
E quando o meu olhar ficou no teu olhar
Sorrimos, conversamos, dançamos e nessa noite
O amor veio depois sem nós pedirmos nada
E nessa comunhão vimos nascer o dia
Envoltos num amor que a noite abençoara,
Deixei-te no teu corpo a força do meu corpo
Deixei-te nos teus lábios a febre de carinho
Depois, sem um adeus, sem lágrimas nos olhos
A vida nos levou deixando-nos sózinhos
A mão da guerra tinha abraçado o mundo
E houve dois caminhos a seguir
O meu destino seguiu por uma estrada
Pela qual o teu destino não pôde ir
A paz voltou á terra de ninguém,
E um dia, por acaso, te encontrei
Ouvi um pequenito chamar mãe
Secou-se-me a garganta, e não falei
Lembrei aquela noite que juntos conversamos
O amor veio depois sem nós pedirmos nada
E nessa comunhão vimos nascer o dia
Envoltos num amor que a noite abençoara,
Deixei-te no teu corpo a força do meu corpo
Deixei-te nos teus lábios a febre de carinho
Depois, sem um adeus, sem lágrimas nos olhos
A vida nos levou deixando-nos sózinhos
Secou-se-me a garganta e não falei
Refugiei-me no trem do pensamento
E tu foste a estação onde eu parei
As folhas começavam a caír
As chuvas brevemente iam chegar
O outono tinha tons de primavera
E quando o meu olhar ficou no teu olhar
Sorrimos, conversamos, dançamos e nessa noite
O amor veio depois sem nós pedirmos nada
E nessa comunhão vimos nascer o dia
Envoltos num amor que a noite abençoara,
Deixei-te no teu corpo a força do meu corpo
Deixei-te nos teus lábios a febre de carinho
Depois, sem um adeus, sem lágrimas nos olhos
A vida nos levou deixando-nos sózinhos
A mão da guerra tinha abraçado o mundo
E houve dois caminhos a seguir
O meu destino seguiu por uma estrada
Pela qual o teu destino não pôde ir
A paz voltou á terra de ninguém,
E um dia, por acaso, te encontrei
Ouvi um pequenito chamar mãe
Secou-se-me a garganta, e não falei
Lembrei aquela noite que juntos conversamos
O amor veio depois sem nós pedirmos nada
E nessa comunhão vimos nascer o dia
Envoltos num amor que a noite abençoara,
Deixei-te no teu corpo a força do meu corpo
Deixei-te nos teus lábios a febre de carinho
Depois, sem um adeus, sem lágrimas nos olhos
A vida nos levou deixando-nos sózinhos
Sem comentários:
Enviar um comentário