Carminho Moniz Pereira canta um fado com letra de Emílio Vasco e música de Mário Moniz Pereira
Não sei como pudeste descansar
Noutros braços, sabendo que estou triste
Nem um remorso só te faz lembrar
O que te dei e tu retribuíste
Mas como,Santo Deus,tudo apagado
Nesse teu coração descontrolado
Sabendo tu, que o meu, se queimaria
Numa saudade viva, dia a dia
Bem sei que todo o bem tem sempre um fim
Mas não, não me conformo, assim
Entre nós dois, estão sempre de permeio,
Doces recordações a que me agarro
Na estante, o livro que deixaste a meio,
No meu cinzeiro, o último cigarro
E o lenço que me deste nos meus anos
Mortalha doutros tantos desenganos
Onde guardo o que resta desse adeus
Que os teus olhos trocaram com os meus
Bem sei que todo o bem tem sempre um fim
Mas não, não me conformo, assim
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