César Morgado, nasceu em Lisboa na Freguesia de Belém a 20 de Novembro de 1931 e faleceu a 7 de Abril de 1974 em Cais das Pedras, Massarelos, no Porto.
Este tópico foi retirado do blog de Vitor Marceneiro chamado Lisboa no Guiness onde pode ler-se mais sobre este grande fadista do passado. mas ainda por muitos recordado.
A letra deste fado é de Tito Rocha sobre a música do fado menor.
Aquela árvore despida
plas mãos do vendaval,
é a árvore do Natal
do que não tem guarida.
Dezembro noite medonha
a chuva cai de seguida,
tornando inda mais tristonha
aquela arvore despida.
Nem sequer uma só folha
resistiu ao temporal,
não houve excepção na escolha
plas mãos do vendaval
O trovão rebenta breve
amadrontando o casal,
e triste cheia de neve
é a árvore do Natal
Quem não tem casa nem mesa,
quantas vezes diz na vida,
não tem pena a natureza,
dos que não tem guarida.
1 comentário:
Já ia reclamar porque o César Morgado não estava aqui. Afinal está fora da ordem alfabética. É que me lembrei dos meus tempos de Menina e Moça, ainda estudante, em que as nossa noitadas acabavam, salvo erro, no "Solar da Madragoa".
Nunca mais me esqueci daquele fado canalha, que ele cantava, todo jingão: "Beijar-te e marcar-te o beijo/Com a ponta duma navalha..."
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