Ainda não tinha falado aqui, da fadista com mais anos no activo, a lisboeta de Campo de Ourique, Maria Amélia Proença
Em 1946 ganhou um concurso de fado apenas com 8 anos e desde logo encantou toda a gente com a sua voz, conseguindo-se uma autorização especial para poder cantar com aquela idade
Cantou praticamente em todas as casas de fados e em 2005 foi distinguida com o Prémio Carreira da Casa da Imprensa.
É mãe de Carlos Manuel Proença, que toca viola de acompanhamento
Aqui o fado é de Carlos Conde sobre a música do fado cigana de Armando Machado
É sempre, tristonho e ingrata,
que se torna a despedida,
por quem temos amizade,
mas se a saudade nos mata,
eu quero ter muita vida,
para morrer de saudade.
A saudade é um queixa
que se parte e se reparte
porque fere e mortifica
mas é ela que nos deixa,
sentir a dor de quem parte,
e a tristeza de quem fica.
a saudade aviva mais
é o riso a soluçar
é o soluço a sorrir
lágrima que anda no cais
na esperança de ver chegar
quem um dia viu partir
sei que é tristonha e ingrata
pra alma dolorida
que se afoga na ansiedade
mas se a saudade nos mata
eu quero ter muita vida
para morrer de saudade.
Para ouvir este fado clicar >>>>>>>>>>>>> AQUI
Continuando a falar de Carlos Conde sugiro uma visita ao blog de fado que se chama fado corrido onde se pode ouvir também de Carlos Conde o fado Contraste com música de Joaquim Campos, na voz de Frutuoso França.
Ou do magnífico blogue Fado cravo o fado Aí vem o Natal, na voz de Alfredo Duarte Jr e na música do fado Cuf de seu pai.
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