Errei, mas não fui culpada,
nem sei até porque errei,
foi o destino que quis,
Errar por tudo e por nada
é uma forçada lei,
da mulher que é infeliz.
Fiz de conta o fervor
louca de amor por ele
o seguia cegamente,
era tanta a minha dor,
que andava sempre atrás dele
a errar constantemente
E hoje desiludida
quando vejo ainda parece
que continuo a errar
É a vida sempre a vida,
da mulher que nunca esquece,
o homem que soube amar
1 comentário:
Luís
Este fado é do repertório da Mariana Silva. A segunda estrofe é assim:
"Quis-lhe com tanto fervor /que louca de amor por ele/ o amava cegamente..."
Abraço
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